25 abril, 2024

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‘Ele não gostava de trabalhar na empresa’, diz delegado sobre pai suspeito de matar a família

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A Polícia Civil ouviu moradores e funcionários do condomínio onde quatro pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas, na manhã desta segunda-feira, no Condomínio Pedra de Itaúna, na Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. De acordo com a Divisão de Homicídios (DH), Henrique Nabor, suspeito de matar a mulher e os filhos, passava por problemas no trabalho.

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Família é achada morta em prédio no Rio; carta foi encontrada

A perícia inicial foi feita por agentes da DH durante a tarde. Em entrevista coletiva, o delegado Fábio Cardoso adiantou que o Nabor não tinha problemas financeiros. No entanto, pessoas próximas relatam que ele não gostava de trabalhar na empresa onde havia sido contratado recentemente.

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Família era tida como reservadaFamília era tida como reservada (Foto: Reprodução)

Entre os vizinhos e funcionários, a família não aparentava passar por qualquer tipo de problema.

— A rotina do casal era normal. Nabor era uma pessoa muito querida e tida como tranquila, reservada. Eles já moravam há dez anos no prédio e tinham um conceito bom entre os vizinhos, considerados reservados e ordeiros — disse o delegado.

As carteiras de identidade dos filhos do casalAs carteiras de identidade dos filhos do casal (Foto: Reprodução)

Os policiais coletaram diversos objetos encontrados no apartamento, como a faca suja de sangue, celulares, além de uma pequena marreta. Inicialmente, a delegacia trabalha com a possibilidade de homicídio seguido de suicídio, porém outras hipóteses não foram descartadas.

Cardoso disse ainda que o exame de necrópsia deverá sair ainda nesta terça-feira, para comprovar a causa de cada morte. Um exame toxicológico também será feito, para apurar se alguma das quatro pessoas ingeriram substância química. A carta supostamente escrita por Henrique também será periciada.A Polícia Civil não divulgou maiores detalhes para preservar as investigações.

A faca encontrada na cena do crimeA faca encontrada na cena do crime (Foto: Divulgação)
A janela com a rede rasgadaA janela com a rede rasgada (Foto: Divulgação)

Saiba mais sobre o caso

Quatro pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas, na manhã desta segunda-feira, no Condomínio Pedra de Itaúna, na Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo as primeiras informações, os corpos de Nabor Coutinho de Oliveira Junior, de 43 anos, e dos dois filhos, Henrique, de 10, e Arthur, de 6, estavam no pátio. O pai teria se atirado da janela com os corpos das crianças, que teriam sido mortas a golpes de marreta. A ferramenta foi encontrada no quarto do apartamento.

Já a mulher, identificada como Laís Khouri, de 48 anos, estava morta no apartamento onde todos viviam, no 18º andar do Edifício Lagoa Azul. Ela teria sido esfaqueada enquanto dormia, informou o 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes). O corpo foi encontrado na cama. Vizinhos contaram a policiais que foram ao local depois de terem ouvido muita gritaria no apartamento da família por volta das 6h30m.

Carta

No apartamento foi recolhida uma carta que teria sido escrita por Nabor. Nela, são relatados problemas no trabalho e financeiros. Em um trecho, é citada uma incerteza em relação ao plano de saúde. A carta foi encaminhada para perícia, que determinará se a letra é mesmo de Nabor.

“Me preocupa muito deixar minha família na mão. Sempre coloquei eles à frente de tudo ante essa decisão arriscada para ganhar mais. Mas está claro para mim que está insustentável e não vou conseguir levar adiante. Não vamos ter mais renda e não vou ter como sustentar a família”.

“Sinto um desgosto profundo por ter falhado com tanta força, por deixar todos na mão. Mas melhor acabar com tudo isso logo e evitar o sofrimento de todos”.

“Ainda não conseguimos contratar o novo plano de saúde. (…) Com o histórico médico de Láis e de Arthur, será que aprovam? Será que não vai ficar super caro?”.

Último emprego

No perfil de Nabor no Facebook consta que seu último emprego foi na Tim. A assessoria de imprensa da empresa de telefonia informou que ele se desligou da firma em julho, por vontade própria, para assumir uma função em outra companhia.

Fonte: Extra

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