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O dólar fechou em alta nesta terça-feira (14), acima de R$ 3,30, com os investidores mais cautelosos antes do feriado e com maiores apostas de que os juros nos Estados Unidos subirão de novo neste ano.
A moeda dos EUA avançou 0,33% frente ao real, encerrando o dia a R$ 3,3094 na venda, maior cotação desde 4 de julho de (R$ 3,3102).
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Na máxima do dia, o dólar atingiu R$ 3,3137, segundo a Reuters.
Pela manhã, o dólar operou em queda ante o real, com o mercado mais animado com as perspectivas de votação da reforma da Previdência ainda neste ano após o presidente Michel Temer anunciar que fará uma reforma ministerial que pode garantir mais apoio político ao governo no Congresso Nacional.
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“A probabilidade de aprovação (da reforma da Previdência) continua maior do que a 2,3 semanas atrás”, avaliou a corretora Guide em relatório ao acrescentar que “o governo está fazendo sua parte e procura solidificar a sua base de apoio”.
A saída do governo do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), anunciada no final da tarde na véspera, levou Temer a antecipar uma reforma ministerial, que deve estar concluída até meados de dezembro. O movimento pode aumentar o espaço de partidos do centrão que, ao contrário dos tucanos, votaram praticamente coesos na rejeição das duas denúncias criminais contra o presidente.
Apesar do viés mais favorável na cena política, investidores mantinham a prudência à espera de que essa estratégia do governo de fato aumentará o apoio político. Não por menos, o dólar continua longe do patamar ao redor de R$ 3,15 que prevaleceu na primeira metade de outubro, destaca a Reuters.
Cenário externo
O aumento das apostas sobre uma nova elevação dos juros neste ano nos Estados Unidos vieram após a divulgação de que os preços ao produtor do país subiram mais do que o esperado em outubro (+0,4 por cento), impulsionados pelo aumento no custo dos serviços e que deram força às expectativas de aumento gradual da inflação.
Os dados mantêm o Federal Reserve, banco central norte-americano, no caminho certo para aumentar as taxas de juros em dezembro. Taxas mais altas têm potencial para atrair à maior economia do mundo recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como o Brasil.
Fonte: G1