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O dólar fechou em alta em relação ao real nesta quarta-feira (20), acima de R$ 4,10 pela primeira vez desde setembro, dando sequência ao movimento da véspera.
A alta ocorre porque os investidores procuraram investimentos considerados mais seguros – como o dólar – diante do cenário de incertezas com a queda do preço do petróleo. O mercado também aguarda a decisão sobre a nova taxa de juros brasileira, que será anunciada no começo da noite.
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A moeda norte-americana subiu 1,23%, vendida a R$ 4,1050. Ao longo do dia, o dólar chegou a operar a R$ 4,12.
A última vez que a moeda fechou acima desse patamar foi no dia 28 de setembro, a R$ 4,1095.
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Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, subia 0,747%, a R$ 4,0852.
Às 9h19, subia 1,088%, a R$ R$ 4,099.
Às 9h29, subia 0,977%, a R$ 4,0945.
Às 9h39, subia 1,06%, a R$ 4,0979.
Às 9h49, subia 0,935%, a R$ 4,0928.
Às 10h29, subia 0,79%, a R$ 4,087.
Às 10h39, subia 0,866%, a R$ 4,09.
Às 10h50, subia 0,829%, a R$ 4,0885.
Às 11h18, subia 0,84%, a R$ 4,0891.
Às 11h50, subia 0,614%, a R$ 4,0798.
Às 12h12, subia 0,7050%, a R$ 4,0835.
Às 13h03, subia 0,73%, a R$ 4,0847.
Às 13h48, subia 1,26%, a R$ 4,1061.
Às 14h30, subia 1,28%, a R$ 4,1068.
Às 15h09, subia 1,39%, a R$ 4,1113.
Às 15h30, subia 1,74%, a R$ 4,1258.
Às 16h19, subia 1,65%, a R$ 4,1219.
“Prevaleceu a aversão a risco nos mercados internacionais. O petróleo não para de cair e todo alívio tem se mostrado temporário”, disse à Reuters o operador da corretora Correparti Guilherme França Esquelbek.
O petróleo nos EUA atingiu nesta quarta-feira sua menor cotação desde 2003, negociado abaixo de US$ 28, refletindo a sobreoferta nos mercados globais e expectativas de demanda fraca diante da fraqueza no crescimento econômico global. Em Londres, o barril também era negociado em queda, se aproximando da barreira de US$ 28.
O recuo da commodity arrastou consigo as bolsas chinesas, ofuscando expectativas de estímulos econômicos. Preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo também vêm contribuindo para a apreensão nos mercados globais.
No Brasil, a pressão foi corroborada por incertezas sobre a estratégia do governo para enfrentar a crise econômica. Além de preocupações com a possibilidade de que o governo possa recorrer ao afrouxamento fiscal para estimular a atividade, alguns operadores temem que o Banco Central evite aumentar os juros diante da recessão econômica.
“Não é só uma questão de fluxo”, disse também à Reuters o operador de uma corretora nacional, referindo-se ao fato de que juros mais altos tendem a atrair para o Brasil recursos externos. “É também uma questão de incerteza, de não saber qual vai ser o quadro macroeconômico daqui a uma semana”.
Véspera
Depois de passar toda a manhã em queda, o dólar mudou de direção e fechou em alta nesta terça-feira (19), no maior valor em quase quatro meses. A moeda norte-americana subiu 0,51%, vendida a R$ 4,0549.
Fonte: G1