25 abril, 2024

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Dólar fecha quase estável, abaixo de R$ 3,25, com melhora na cena externa

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O dólar fechou praticamente estável nesta terça-feira (6), em dia de instabilidade nos mercados globais após o tombo na véspera nas bolsas norte-americanas, em meio à perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos.

A moeda dos EUA recuou 0,04% ante o real, a R$ 3,2453 na venda, depois de subir 0,99% na véspera, a R$ 3,2467.

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Pela manhã, a divisa americana avançou até R$ 3,2782, sendo este o nível intradia mais elevado desde a sessão de 2 de janeiro quando tocou R$ 3,2970, segundo o “Valor”.

A alta veio mesmo após o BC brasileiro voltar ao mercado. A autoridade monetária realizou nesta manhã o primeiro leilão de swap cambial tradicional para rolagem do vencimento de março, no total de US$ 6,154 bilhões. E vendeu a oferta integral de até 9,5 mil contratos.

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Expectativa de juros mais altos nos EUA

A expectativa de juros mais altos na maior economia do mundo deu início recentemente ao forte movimento de aversão ao risco global, culminando com as bolsas norte-americanas despencando na véspera. As perdas ganharam força no início da noite passada, quando o mercado cambial brasileiro já estava fechado e também tiveram reflexo nesta terça-feira nos mercados globais.

Na segunda-feira, os títulos públicos americanos com vencimento em 10 anos, os chamados Treasuries, tiveram uma alta de juros e atingiram o maior valor desde janeiro de 2014.

Neste pregão, Wall Street mostrava recuperação e aliviava o restante do mercado, apesar da elevada volatilidade.

“Se antes estava claro que uma correção estava por vir, agora estamos próximos de ver algum exagero com essas vendas técnicas”, disse à Reuters o vice-presidente de investimentos do banco UBS, Mark Haefele, em nota.

“Hoje o real não desvaloriza tanto em relação ao dólar, porque o Banco Central está atuando, fazendo leilão de swap cambial com o objetivo de segurar essa desvalorização”, disse o economista Alexandre Cabral.

Dados mais robustos sobre o mercado de trabalho norte-americano divulgados na sexta-feira já haviam reforçado a leitura de que o Federal Reserve, banco central do país, poderá ser mais duro na trajetória de aperto monetário diante da inflação ser mais pressionada.

“O mercado esperava que ele subisse os juros em 0,75% nesse ano, mas, com a divulgação de dados mais fortes da atividade econômica, disseminou-se o receio de que ele suba mais”, afirma o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Pedro Paulo Silveira. “A perspectiva de uma elevação mais forte disparou um movimento de corrida dos agentes econômicos para a proteção de suas carteiras de investimentos”, completa.

Fonte: G1

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