20 abril, 2024
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O dólar fechou em queda frente ao real nesta segunda-feira (19), com a agenda esvaziada e baixa liquidez por conta da proximidade das festas de final de ano.
A moeda norte-americana caiu 0,56%, vendida a R$ 3,3715.
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No mês de dezembro, a moeda acumula perda de 0,45%. No ano, o dólar tem desvalorização de 14,6% frente ao real.
Acompanhe a cotação do longo do dia:
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Às 9h09, queda de 0,23%, a R$ 3,3828
Às 10h10, queda de 0,11%, a R$ 3,3867
Às 11h49, queda de 0,54%, a R$ 3,372
Às 13h05, queda de 0,51%, a R$ 3,3747
Às 13h58, queda de 0,23%, a R$ 3,3825
Às 15h20, queda de 0,32%, a R$ 3,3795
Às 16h27, queda de 0,50%, a R$ 3,3735
“O mercado está em clima de tranquilidade. O dólar vem oscilando ao redor de R$ 3,40 e, a menos que aconteça algum fato novo que mude o panorama, é dessa forma que ele deve ficar até o ano fechar”, comentou o diretor da mesa de câmbio da corretora Multi-Money, Durval Correa, à Reuters.
No exterior, os investidores aguardaram o discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, em busca de mais sinais sobre os juros. No entanto, a comandante do banco central norte-americano não tratou de política monetária em seu discurso, que se concentrou apenas no mundo do trabalho
Na semana passada, o Fed elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual e sinalizou ritmo mais rápido de altas em 2017, em meio a promessas do presidente eleito Donald Trump de impulsionar o crescimento por meio de cortes de impostos, aumento de gastos e desregulamentação.
Cenário político
O mercado também continuou cauteloso diante da cena política brasileira, em meio a vazamentos de executivos da Odebrecht no âmbito da Lava Jato e que têm atingido importantes figuras do governo, inclusive o presidente Michel Temer.
O Banco Central, mais uma vez, não anunciou qualquer intervenção no mercado, segundo a Reuters. O último dia que ele atuou no mercado foi em 13 de dezembro.
Na sexta-feira (16), a moeda norte-americana subiu 0,57%, a R$ 3,3906, com investidores ainda reagindo ao aumento dos juros nos Estados Unidos, e atentos às incertezas do cenário político brasileiro.
Fonte: G1
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