19 abril, 2024
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O dólar fechou em queda de mais de 1% sobre o real nesta quinta-feira (29), a R$ 3,85, com investidores desmontando apostas de alta da moeda norte-americana ao fim de um mês um pouco mais calmo, mas com mercado ainda mostrando baixo volume devido às incertezas políticas e econômicas no Brasil, destaca a Reuters.
A moeda norte-americana encerrou a sessão em queda de 1,68%, a R$ 3,8541 na venda, menor patamar em duas semanas. Na mínima do dia, a moeda norte-americana caiu 1,80%, a R$ 3,8496, e, na máxima, subiu 0,95%, a R$ 3,9574.
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Com o recuo desta quinta-feira, a divisa acumula queda de 0,94% na semana e de 2,81% no mês. No ano, porém, a alta ainda é de 44,96%.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
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Às 9h19, subia 0,19%, a R$ 3,9276.
Às 9h40, subia 0,3%, a R$ 3,9321.
Às 10h, subia 0,64%, a R$ 3,9455.
Às 10h20, subia 0,86%, a R$ 3,9541.
Às 11h10, subia 0,41%, a R$ 3,9364.
Às 11h50, subia 0,29%, a R$ 3,9316.
Às 12h30, caía 0,06%, a R$ 3,9175.
Às 13h33, caía 0,05%, a R$ 3,918.
Às 14h, caía 0,21%, a R$ 3,9115.
Às 14h25, caía 0,89%, a R$ 3,8852.
Às 14h45, caía 1,14%, a R$ 3,8752.
Às 15h15, caía 1,39%, a R$ 3,8657.
Às 15h40, caía 1,43%, a R$ 3,8641.
Baixo volume de negócios
Segundo operadores ouvidos pela Reuters, muitos agentes financeiros desmontavam suas apostas na alta do dólar, com a moeda norte-americana caminhando para fechar o primeiro mês de queda após três meses seguidos de alta.
“O mercado está muito técnico, muito pequeno. Quem estava comprado em dólar e perdeu dinheiro neste mês não quer dobrar a aposta, e o efeito de deixar essa posição vencer é o mesmo de um fluxo de entrada”, disse o operador da gestora de recursos de um banco internacional.
O efeito desse movimento era amplificado pelo baixo volume de negócios. Investidores vêm evitando fazer grandes operações devido ao quadro político e econômico incerto no Brasil, com dificuldades cada vez maiores no campo fiscal.
Nesta manhã, foi divulgado que o governo central registrou em setembro déficit primário menor que o esperado, mas somou no acumulado nos 9 primeiros meses do ano um rombo de R$ 20,93 bilhões – o pior resultado para este período desde o início da série histórica, em 1997.
Expectativa de alta de juros nos EUA
A cautela vinha também após o Fed sinalizar, na véspera, que pode elevar a taxa de juros em dezembro. Se confirmada, essa decisão tende a atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em países como o Brasil, pressionando o câmbio local.
O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre, embora aquém das expectativas, continuou a alimentar a expectativa de que o Fed poderá elevar a taxa de juros em dezembro.
Essa perspectiva chegou a levar o dólar a subir ante o real nesta manhã, mas o movimento perdeu força. Operadores afirmaram que a mudança não veio em reação a notícias ou fundamentos, e sim a operações pontuais que tiveram seu efeito amplificado pela baixa liquidez.
Ação do BC
Nesta manhã, o BC concluiu a rolagem integral dos swaps cambiais que vencem em outubro. O próximo lote de swaps vence em 1º de dezembro e equivale a US$ 4,832 bilhões.
Em reunião com parlamentares nesta quinta-feira, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, defendeu que o Brasil não deve mexer nas reservas internacionais no atual contexto, já que elas têm funcionado como um seguro para a economia brasileira, segundo gravação feita por um dos participantes da reunião obtida pela Reuters.
Fonte: G1
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