04 de julho, 2025

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Dólar fecha em queda com exterior e prazo para repatriação

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O dólar fechou em queda ante o real nesta terça-feira (17), chegando a tocar R$ 3,17 mais cedo. A queda seguiu a desvalorização frente a moedas emergentes como o peso mexicano e rand sul-africano. Também pesou a expectativa com o prazo para a repatriação de recursos do exterior.

A moeda norte-americana caiu 0,76%, vendida a R$ 3,1830. 

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No mês de outubro, o dólar recua 2,20%. Em 2016, acumula queda de 19,3%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, queda de 0,62%, a R$ 3,1877
Às 10h39, queda de 0,77%, a R$ 3,1829

Às 11h49, queda de 0,6%, a R$ 3,1882
Às 12h50, queda de 0,72%, a R$ 3,1844
Às 13h39, queda de 0,8%, a R$ 3,182
Às 14h50, queda de 0,97%, a R$ 3,1762
Às 16h04, queda de 0,83%, a R$ 3,1808

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Na mínima da sessão, a moeda marcou R$ 3,1754 e, na máxima, R$ 3,1950, segundo a Reuters.

“O dólar está acompanhando de perto o mercado externo. Ante o peso mexicano, por exemplo, o dólar está caindo 1%, aqui só está acompanhando mais de perto”, comentou o sócio-diretor da gestora Jive Asset Management, Leonardo Monoli, à Reuters.

Repatriação

A moeda norte-americana iniciou o dia em queda e assim permaneceu, acompanhando a busca por risco no exterior. Favoreceu também a baixa o prazo de 31 de outubro para fazer a repatriação de recursos não declarados no exterior, já que o projeto que mudava as regras saiu da pauta da Câmara.

“A decisão de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, de arquivar o projeto que modificaria a lei de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior deve provocar considerável aumento da adesão de contribuintes nessa reta final do programa, o que, em termos práticos, poderá influenciar na valorização do real diante do dólar”, explicou a corretora Renascença em relatório a clientes.

A leitura do mercado é de que muitos dos investidores que estavam aguardando uma definição sobre o prazo para decidir quando iriam aderir à repatriação agora têm que correr, já que a janela termina no final deste mês. “Temos uma janela, em tese, desta semana e da próxima para internalizar recursos”, reforçou à Reuters o economista da corretora BGC Liquidez Alfredo Barbutti.

Isso não significa, a seu ver, que o dólar se manterá sempre em queda. “Há dias que o mercado passa por correção, com investidores aproveitando preços, sobretudo quando a moeda cede abaixo de R$ 3,20”, comentou.

O mercado doméstico de câmbio também aguarda o resultado do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que na quarta-feira pode cortar a taxa Selic.

Os investidores têm avaliado que, ao dar o primeiro passo para reduzir a taxa básica do Brasil, o Banco Central atestará as condições melhores do país e isso poderá atrair recursos estrangeiros e fazer o dólar ceder ainda mais ante o real.

Intervenção do BC

O Banco Central vendeu nesta manhã todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso – equivalente à compra futura de dólares.

Último fechamento

Na segunda-feira (17), o dólar avançou 0,1%, a R$ 3,2076.

Fonte: G1

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