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O dólar fechou em a queda em relação ao real nesta terça-feira (24) após dados sobre o crescimento dos Estados Unidos sustentarem a percepção de que os juros norte-americanos devem começar a subir no mês que vem e, em seguida, aumentar de forma gradual.
A moeda norte-americana recuou 0,84%, vendida a R$ 3,704.
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Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, subia 0,1%, a R$ 3,7393.
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Às 9h39, caía 0,34%, a R$ 3,7223.
Às 10h29, caía 0,39%, a R$ 3,7205.
Às 11h30, caía 0,43%, a R$ 3,719.
Às 12h19, caía 0,59%, a R$ 3,7132.
Às 13h10, caía 0,85%, a R$ 3,7035.
Às 13h50, caía 0,77%, a R$ 3,7066.
Às 14h25, caía 0,49%, a R$ 3,7170.
Às 15h05, caía 0,73%, a R$ 3,7080.
Às 15h30, caía 0,87%, a R$ 3,7029.
Às 16h05, caía 0,89%, a R$ 3,7020.
Às 16h40, caía 1,1%, a R$ 3,6942.
No mês, o dólar acumula queda de 4,11%. No ano, há valorização de 39,32%.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 2,1% em termos anualizados no terceiro trimestre, segundo dados revisados para cima, reforçando a percepção de investidores de que o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, deve elevar os juros no mês que vem.
“A ideia é que o Fed não vai aumentar os juros desenfreadamente. A transição vai ser suave”, disse à Reuters o economista Pedro Tuesta, da 4Cast.
Juros mais altos nos EUA podem atrair para o país recursos aplicados atualmente em outros mercados, como o Brasil, diminuindo assim a quantidade de dólares por aqui e motivando uma tendência de alta da moeda norte-americana em relação ao real. Mas investidores têm se concentrado mais no ritmo da elevação do que no momento do primeiro aumento.
“Para o mercado, o último evento importante do ano (a reunião de dezembro do Fed) é o foco principal”, disse à Reuters o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.
Nos mercados eternos, a moeda norte-americana caía em relação a diversas divisas emergentes, como os pesos chileno e mexicano, devolvendo o avanço da sessão passada.
No entanto, a queda foi limitada por tensões geopolíticas, após a Turquia derrubar um avião militar de fabricação russa próximo à fronteira da Síria.
Intervenção do BC
No Brasil, o recuo do dólar foi influenciado também pela intervenção do Banco Central, que anunciou o sétimo leilão de venda de dólares com compromisso de recompra neste mês. A oferta de até US$ 500 milhões, que não tem o objetivo de rolar contratos já existentes, aconteceu em duas etapas, ofertando dólares com recompra em 2 de março de 2016 e em 2 de junho de 2016.
O BC também deu continuidade, pela manhã, ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais, equivalentes à venda futura de dólares, que vencem em dezembro. Até agora, o BC rolou o equivalente a US$ 8,844 bilhões, ou cerca de 81% do lote total, que corresponde a US$ 10,905 bilhões.
Fonte: G1