20 abril, 2024

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Dólar fecha em em alta, com investidores de olho na política monetária dos EUA e do Brasil

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O dólar avançou nesta segunda-feira (30), com a agenda mais leve desviando a atenção para os eventos dos próximos dias, entre os quais decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos podendo influenciar o fluxo de recursos pelo mundo, segundo a Reuters.

A moeda norte-americana subiu 0,30%, vendida a R$ 3,7289. Na mínima, o dólar foi a R$ 3,6963 e, na máxima, chegou a R$ 3,7314. Já o dólar turismo era negociado a R$ 3,89, sem contar o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

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“No comunicado pós-reunião (do Fed) é que estarão as atenções em busca de pistas sobre novos aumentos em setembro e provavelmente em dezembro”, trouxe a Advanced Corretora ao lembrar que, para esta quarta-feira, as previsões são de manutenção da taxa de juros dos Estados Unidos entre 1,75-2%.

O avanço do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do segundo trimestre ao ritmo mais rápido em quase quatro anos, de 4,1%, apenas consolidou a percepção de que o banco central do país deve manter seu gradualismo, com mais duas altas de juros previstas para este ano.

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Muitos investidores temem que os efeitos de uma guerra comercial enfraqueçam a economia, o que diminuiria a necessidade de alta dos juros.

Na próxima sexta-feira, saem dados sobre criação de vagas no país que, juntamente com o comunicado do encontro do Fed, ajudarão a calibrar as apostas para os próximos passos sobre os juros na maior economia do mundo.

Os investidores evitavam tomar posições importantes antes da divulgação de diversos dados econômicos e reuniões de política monetária dos bancos centrais nesta semana.

Além do Fed, o Banco do Japão encerra reunião de dois dias na terça-feira e espera-se que o Banco da Inglaterra aumente as taxas de juros na quinta-feira.

Internamente, a agenda também estava mais tranquila, com destaque para o encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima quarta-feira, para o qual não se espera alteração da Selic dos atuais 6,5% ao ano.

Desta forma, os investidores monitoravam, além do exterior, o cenário político local, nesta reta final de coligações dos partidos com vistas às eleições presidenciais de outubro.

Intervenção do BC

O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14.755 swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando integralmente o vencimento de US$ 14,023 bilhões de agosto.

Em setembro, vencem US$ 5,255 bilhões em swaps, segundo o BC.

Fonte: Yahoo!

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