20 abril, 2024
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O dólar fechou em alta frente ao real nesta sexta-feira (20), acompanhando o cenário externo em meio a expectativas de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, possa elevar a taxa de juros mais do que o esperado, destaca a Reuters.
A moeda norte-americana avançou 0,43%, vendida a R$ 3,1898.
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Na semana, o dólar acumulou alta de 1,29%, maior impulso em cerca de dois meses. No mês de outubro, o avanço é de 0,7%. No acumulado no ano, a moeda tem queda de 1,84%.
O ambiente político interno permanecia no radar, com dúvidas sobre qual o capital político que o governo do presidente Michel Temer terá para dar continuidade às reformas no futuro próximo.
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“Quanto ao cenário político, ainda há muita cautela. Embora a absolvição de Temer já esteja precificada, não há certeza sobre a aprovação da reforma da Previdência. Se ela for aprovada em uma versão mais enxuta, não se sabe se ela causará o efeito necessário”, afirmou à Reuters o operador da corretora Advanced, Alessandro Faganello.
Cenário externo
No exterior, o dólar subia frente a uma cesta de moedas após o Senado dos Estados Unidos aprovar o esboço do orçamento para o ano fiscal de 2018 que abrirá caminho para o pacote de cortes de impostos do presidente Donald Trump. Com isso, podem crescer as apostas dos investidores de que o impulso fiscal elevará a inflação e, assim, levar o Fed a aumentar a taxa de juros mais do que o mercados têm esperado.
Juros elevados nos Estados Unidos têm potencial para atrair à maior economia do mundo recursos hoje aplicados em outras praças financeiras, como a brasileira.
“A aprovação do orçamento pelo Senado dos Estados Unidos é a principal notícia hoje, pois aumenta a chance de reforma tributária, o que impulsiona o dólar”, afirmou o analista-chefe da Rico Corretora, Roberto Indech.
Os mercados também estavam atentos ao futuro do Fed, já que o mandato da atual chair, Janet Yellen, termina em fevereiro de 2018. Trump disse nesta sexta-feira que estava considerando indicar tanto o atual diretor do Fed Jerome Powell quanto o economista da Universidade de Stanford John Taylor para cargos-chave no banco central dos Estados Unidos. Mas que também gostava de Yellen.
Fonte: G1
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