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O dólar fechou em alta frente ao real nesta sexta-feira (23), com movimento pontual de compra de investidores aproveitando as cotações mais atrativas e seguindo o mercado externo. Mais cedo, a moeda caiu repercutindo a fala do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.
A moeda norte-americana subiu 0,66%, vendida a R$ 3,2472.
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Na semana, o dólar perde 0,63% frente ao real. No mês de setembro, avança 0,55%. No acumulado do ano, recua 17,7%.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
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Às 9h09, queda de 0,5%, a R$ 3,2095
Às 9h59, queda de 0,36%, a R$ 3,2142
Às 9h59, queda de 0,36%, a R$ 3,2142
Às 10h29, queda de 0,14%, a R$ 3,2213
Às 12h, alta de 0,05%, a R$ 3,2273
Às 12h50, alta de 0,13%, a R$ 3,2216
Às 13h20, queda de 0,15%, a R$ 3,2307
Às 13h20, alta de 0,18%, a R$ 3,2319
Às 14h19, alta de 0,14%, a R$ 3,2304
Às 15h19, alta de 0,39%, a R$ 3,2385
Às 16h10, alta de 0,33%, a R$ 3,2363
O mercado também reagiu à perspectiva de que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, voltará a elevar a taxa de juros do país de forma gradual e com a percepção de que o Banco Central brasileiro tende a diminuir o espaço para atuação cambial por meio de swaps.
Na noite passada, o presidente do Banco Central Ilan Goldfajn reiterou que o espaço para reduzir o estoque de swaps cambiais tem diminuído com a proximidade da normalização das condições monetárias dos Estados Unidos.
Segundo a Reuters, o mercado havia entendido que o BC pode não elevar a oferta de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares, ajudando no recuo da moeda norte-americana mais cedo.
O BC vendeu nesta manhã toda a oferta diária de até 5 mil contratos de swap cambial reverso.
Juros dos EUA
O Fed decidiu na quarta-feira manter as taxas de juros do país entre 0,25% e 0,5%, apontando para uma maior probabilidade de uma alta em dezembro.
Juros mais altos nos Estados Unidos tendem a atrair para o país recursos aplicados em outros mercados, como o Brasil, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação ao real. Por isso, sinalizações de que o aumento não deve acontecer no curto prazo tendem a reforçar movimentos de queda do dólar.
A Selic está em 14,25% o há mais de um ano, uma das taxas de juros mais elevadas do mundo.
Fonte: G1