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O dólar anulou a queda e fechou em alta nesta sexta-feira (27), novamente pressionado pelas incertezas políticas no Brasil em um movimento acentuado pelo baixo volume de negócios após o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos .
O dólar subiu 2,05%, a R$ 3,8234 na venda. Foi o maior valor de fechamento desde o dia 13, quando terminou o dia a R$ 3,8331. Na semana, a moeda teve alta de 3,42%.
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Veja a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, alta de 0,44%, a R$ 3,763.
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Às 9h50, alta de 0,29%, a R$ 3,7574.
Às 10h19, alta de 0,21%, a R$ 3,7546.
Às 11h49, queda de 0,272%, a R$ 3,7363.
Às 13h27, queda de 0,07%, a R$ 3,7437.
Às 14h35, alta de 0,61%, a R$ 3,7694.
Às 15h, alta de 0,77%, a R$ 3,7752.
Às 15h30, alta de 0,78%, a R$ 3,7757.
Às 16h, alta de 1,3%, a R$ 3,7950.
Às 16h25, alta de 1,58%, a R$ 3,8055.
Nesta tarde, novas notícias voltaram a assustar os investidores. A preocupação com a votação da meta de primário do Brasil em 2015, marcada para a noite de terça-feira, levou a presidente Dilma Rousseff a encurtar sua viagem ao exterior, segundo afirmou uma fonte à Reuters.
Investidores continuavam adotando cautela após a prisão do ex-líder do governo no Senado Federal, Delcídio do Amaral (PT-MS), nesta semana. O governo vem se mobilizando para tentar evitar que o acontecimento impeça a aprovação da nova meta fiscal, que deve ser votada em sessão do Congresso Nacional na terça-feira.
Na quarta-feira, a prisão de Delcídio alimentou preocupações com a possibilidade de o governo enfrentar novas dificuldades para aprovar medidas de ajuste fiscal no Congresso, mas essa apreensão perdeu um pouco de força e o mercado teve um dia de mais tranquilidade na sessão passada e até esta tarde.
“O mercado quer ter certeza de que o Congresso vai colaborar com o governo na medida do possível. Por enquanto, ainda há dúvidas”, disse o operador de uma corretora internacional, sob condição de anonimato.
O Banco Central deu continuidade ao seu programa diário de interferência no câmbio, fazendo o último leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro, com oferta de até 12.120 contratos, que equivalem a venda futura de dólares. Ao todo, rolou 97% do volume total. O próximo lote de swaps que vence em janeiro equivale a US$ 10,694 bilhões.
Fonte: G1