24 abril, 2024
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O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (7), após recuar nas últimas quatro sessões, acompanhando o fortalecimento da moeda norte-americana no exterior a pouco mais de uma semana da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, e pressionado pelo tombo dos preços do petróleo.
Até o início da tarde, a moeda dos Estados Unidos foi negociada praticamente estável diante da cautela dos investidores com a tramitação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional.
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A moeda norte-americana subiu 0,53%, a R$ 3,7589. A moeda chegou a R$ 3,7290 na mínima desta sessão e a R$ 3,7794 na máxima, segundo a Reuters.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
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Às 9h29, subia 0,74%, a R$ 3,767.
Às 10h, subia 0,56%, a R$ 3,7602.
Às 10h29, subia 0,09%, a R$ 3,7427.
Às 11h20, caía 0,04%, a R$ 3,7373.
Às 11h39, subia 0,06%, a R$ 3,7415.
Às 12h09, subia 0,02%, a R$ 3,7399.
Às 12h49, subia 0,27%, a R$ 3,7491.
Às 13h, subia 0,29%, a R$ 3,7501.
Às 13h59, subia 0,94%, a R$ 3,7745.
Às 14h29, subia 0,81%, a R$ 3,7695.
Às 15h30, subia 0,87%, a R$ 3,7716.
“O dólar está em alta lá fora, é natural que o mercado faça algum ajuste”, disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado. “Na semana passada (o dólar) tinha caído muito e temos Fed em poucos dias”.
Nos mercados externos, o dólar subia consistentemente contra as principais moedas emergentes, após a queda dos preços do petróleo às mínimas em quase sete anos. Além disso, investidores se preparavam para a reunião do Fed da semana que vem, que deve resultar no primeiro aumento de juros em quase uma década.
A elevação dos juros norte-americanos pode atrair os Estados Unidos recursos aplicados no Brasil, motivando assim uma alta do dólar frente a moedas como o real. No entanto, alguns investidores já dão esse cenário como certeza e vêm se concentrando na perspectiva de que altas subsequentes sejam feitas de forma gradual pelo Fed.
Outro foco importante é o processo de impeachment contra Dilma. A comissão especial da Câmara dos Deputados encarregada de analisar o pedido de abertura de impeachment está sendo formada nesta segunda-feira e ratificada em sessão do plenário.
Alguns operadores apostavam que eventual mudança no governo poderia facilitar o reequilíbrio da economia brasileira no médio prazo. Muitos ressaltavam, porém, que a incerteza política pode paralisar o ajuste fiscal e até levar o país a perder o selo de bom pagador internacional por outras agências de classificação de risco além da Standard & Poor’s.
O resultado é que o mercado fica mais sensível e volátil, com operadores evitando fazer grandes operações, limitando o volume de negócios, e operando com base em eventos de curto prazo.
“Tem muitas incógnitas no mercado que não devem ser resolvidas tão cedo. A volatilidade deve continuar bastante elevada”, disse à Reuters o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.
Intervenção do BC
O Banco Central deu continuidade, pela manhã, ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.
Até agora, o BC já rolou o equivalente a US$ 2.736 bilhões, ou cerca de 25% do lote total, que corresponde a US$ 10.694 bilhões.
Fonte: G1
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