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Depois de 5 quedas consecutivas, o dólar fechou em alta em relação ao real nesta sexta-feira (21), após passar a primeira parte do dia de negócios operando com leves oscilações, buscando testar o patamar de R$ 3,10. O movimento era limitado, no entanto, por compras por parte de alguns investidores aproveitando o baixo patamar da moeda norte-americana, segundo a Reuters.
A moeda norte-americana subiu 0,45%, vendida a R$ 3,1408. Na semana, no entanto, houve queda de 1,38%. No mês e no ano, o dólar acumula queda de 5,19% e 3,35%, respectivamente.
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O mercado reagiu às medidas anunciadas pelo governo na véspera, com aumento dos impostos sobre os combustíveis e corte adicional de R$ 5,9 bilhões de gastos.
“O governo agiu para compensar a queda de arrecadação neste ano e atingir a meta (fiscal). O mercado gostou, mas agora é preciso olhar mais para a frente, para 2018 e 2019”, afirmou à Reuters o operador de câmbio da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.
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Segundo a agência, o mercado entende que o controle das contas públicas é essencial para colocar a economia brasileira na rota de crescimento mais sustentável e o sinal emitido pelo governo, de maior austeridade, trazia conforto aos investidores.
Expectativa de entrada de dólares
A perspectiva de ingresso de recursos externos via abertura de capital de algumas empresas também continuava favorecendo a trajetória de baixa do dólar. Depois do Carrefour, no começo da semana, nesta sexta-feira acontece a precificação da oferta da Biotoscana.
Estão previstas ainda as aberturas de capital da empresa de tecnologia Tivit Terceirização de Processos, da operadora de planos de saúde Notre Dame, da resseguradora IRB Brasil e da geradora de energia Ômega.
O cenário externo também alimentava o bom humor. O dólar cedia ante uma cesta de moedas nesta sessão, com o euro operando nas máximas de dois anos após os investidores interpretarem que o Banco Central Europeu (BCE) não se mostrou preocupado com a força recente da divisa única.
O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8,3 mil swaps cambiais tradicionais – equivalentes à venda futura de dólares – para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Com isso, já rolou US$ 4,150 bilhões do total de US$ 6,181 bilhões que vence no mês que vem.
Fonte: G1