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O dólar fechou em alta sobre o real nesta quarta-feira (6), ainda com as preocupações sobre a economia chinesa, e com a declaração da Coreia do Norte de que realizou com sucesso seu primeiro teste com bomba de hidrogêneo. Essas tensões levam os mercados a procurarem ativos considerados mais seguros – como o dólar – fazendo a cotação da moeda subir.
A moeda subiu 0,7% em relação ao real, vendida a R$ 4,0214. Nas três primeiras sessões de 2016, a moeda acumulou alta de 1,86%.
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Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h, subia 0,4%, cotada a R$ 4,00
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Às 9h19, subia 1,28%, a R$ 4,04
Às 9h49, subia 1,16%, a R$ 4,03
Às 10h40, subia 0,89%, a R$ 4,0292
Às 11h30, subia 0,93%, a R$ 4,0308
Às 11h49, subia 1,082%, a R$ 4,0365
Às 12h39, subia 0,886%, a R$ 4,0287
Às 13h21, subia 0,8560% a R$ 4,0275
Às 14h, subia 0,82%m a R$ 4,0263.
Às 14h42, subia 0,75%, a R$ 4,0232.
Às 15h42, subia 0,61%, a R$ 4,0175
Às 16h27, subia 0,64%, a R$ 4,019.
“Não dá para a confiança melhorar se cada dia aparece um novo problema na China”, resumiu à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
Dados mostrando fraqueza no setor de serviços da China contribuíram para sustentar a apreensão nos mercados globais. O banco central chinês fixou sua taxa de câmbio diária no menor patamar em mais de 4 anos e meio, alimentando temores de que a segunda maior economia do mundo pode estar ainda mais fraca do que o esperado.
Além disso, a Coreia do Norte disse que testou com sucesso um artefato nuclear de hidrogênio em tamanho reduzido nesta quarta-feira, reivindicando um avanço significativo em suas capacidades de ataque e acionando um sinal de alerta no Japão e na Coreia do Sul.
“O evento com a Coreia do Norte aumenta o desafio da política externa dos EUA e testa a capacidade da China de controlar seu aliado mais instável”, escreveu o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa em nota a clientes, segundo a Reuters.
No cenário local, investidores aguardavam novas sinalizações do governo sobre sua estratégia para enfrentar a crise econômica, após a troca de Joaquim Levy por Nelson Barbosa no Ministério da Fazenda alimentar preocupações com a possibilidade de o governo afrouxar o rigor fiscal.
Interferência do BC
Nesta manhã, o Banco Central realizou mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos. Até o momento, o BC já rolou o equivalente a US$ 1,695 bilhão, ou cerca de 16% do lote total, que corresponde a US$ 10,431 bilhões.
Fonte: G1