26 abril, 2024

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Dólar fecha a R$ 3,31 com aversão a risco e petróleo em queda

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O dólar fechou em alta de mais de 2% em relação ao real nesta terça-feira (13), voltando a ser cotado acima de R$ 3,30, influenciado pela aversão a risco no exterior, com o mercado pressionado pela desvalorização do petróleo e atento à discussão sobre o aumento dos juros nos Estados Unidos.

A moeda norte-americana avançou 2,08%, vendida a R$ 3,3168 – maior cotação de fechamento desde 7 de julho (R$ 3,3659), segundo a Reuters. 

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Contribuiu ainda para a cautela dos operadores, segundo a agência Reuters, notícias sobre preocupações a saúde da presidenciável norte-americana Hillary Clinton e os desdobramentos da cassação do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha.

O mercado analisava ainda o pacote do governo de concessão ou privatização de mais de 30 projetos nas áreas de energia, aeroportos, rodovias, portos, ferrovias e mineração, anunciado com o objetivo de ampliar os investimentos para reaquecer a economia, em recessão, e estimular a criação de emprego.

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Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h10, alta de 0,67%, a R$ 3,271
Às 10h30, alta de 0,97%, a R$ 3,2807
Às 11h, alta de 1,26%, a R$ 3,2902
Às 11h40, alta de 1,42%, a R$ 3,2954

Às 12h19, alta de 1,92%, a R$ 3,3115
Às 13h20, alta de 1,87%, a R$ 3,3099

Às 14h50, alta de 2,02%, a R$ 3,3145
Às 15h40, alta de 2,27%, a R$ 3,3228
Às 16h39, alta de 2,05%, a R$ 3,3155

Cenário externo

Os preços internacionais do barril do petróleo caíram mais de 2% esta terça-feira com previsões pessimistas sobre o crescimento da demanda. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), uma forte desaceleração no crescimento mundial da demanda por petróleo, juntamente com o acúmulo de estoques e o aumento da oferta, significam que o mercado terá excedente durante pelo menos os primeiros seis meses de 2017.

Além disso, seguem as especulações em torno do aperto monetário norte-americano, após a diretora do Fed Lael Brainard ter feito um discurso suave na segunda-feira que esvaziou as apostas para um aumento no encontro da semana que vem.

“A possibilidade de isso acontecer é baixa, mas o mercado opera expectativa e risco, de modo que termos surpresa do Fed ajuda em uma realização de lucros, sem mudança de conjuntura”, argumentou à Reuters o operador da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado.

Somando-se aos motivos de cautela, operadores monitoravam ainda as notícias sobre a saúde da presidenciável norte-americana Hillary Clinton. “A doença fez reduzir as apostas de uma eleição dela e crescer as chances de Donald Trump (republicano) e o mercado está atento”, completou Machado.

Cenário interno

O governo Michel Temer anunciou nesta terça-feira a concessão ou privatização de 32 projetos nas áreas de energia, aeroportos, rodovias, portos, ferrovias e mineração. A previsão é que 21 desses projetos sejam leiloados em 2017 e, os outros quatro, no primeiro semestre de 2018.

Segundo a Reuters, o anúncio era aguardado, mas não chegou a influenciar as cotações.

O mercado monitorava também notícias sobre uma possível delação do ex-parlamentar e seus respingos sobre o governo Temer. Em entrevista após a cassação, Cunha negou que vá fazer delação premiada, mas culpou o governo pela perda de seu mandato.

Segundo a Reuters, o risco-país medido pelo CDS de 5 anos chegou a superar 269 pontos no pior momento do dia, de 254 no fechamento de ontem, o que levou a investidores a buscar segurança no dólar. “Essa alta pressionou o câmbio, da mesma forma que o risco de uma delação ou a divulgação, por Cunha, de dados contra o governo”, comentou o operador de uma corretora nacional.

No mês de setembro, o dólar acumula alta de 2,71%. Contudo, no acumulado de 2016, recuou 15,98% frente ao real.

Fonte: G1

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