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O jornalista sírio Naji Jerf, de 38 anos, diretor de um documentário sobre o Estado Islâmico, foi morto a tiros na tarde deste domingo na cidade de Gaziantep, na Turquia. A informação foi divulgada no Twitter do “Raqqa is Being Slaughtered Silently” (em livre tradução, “Raqqa está sendo massacrada silenciosamente”), grupo sírio que denuncia abusos do Estado Islâmico e do regime de Bashar al-Assad do qual Jerf fazia parte.
Segundo informações do jornal “Middle East Eye”, um apoiador do EI escreveu em uma rede social no domingo que o assassinato do “herege” Naji Jerf foi cometido pelo grupo. Ainda de acordo com a publicação, a polícia iniciou uma investigação para descobrir o autor do crime.
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O jornalista, natural da cidade de al-Salamiyah, também era editor da revista árabe “Hentah” e treinava ativistas da mídia na Síria. Um dos seus últimos trabalhos foi o documentário “Islamic State in Aleppo” (em livre tradução, “Estado Islâmico em Aleppo”), que expõe as violações de direitos humanos cometidas pelo grupo na cidade. Jerf era casado e deixa dois filhos.
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Fonte: Extra