28 março, 2024
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Cinco dias depois de acelerar otimismo, quebrando o silêncio da equipe durante os trabalhos da pré-temporada, o presidente da Ferrari resolveu botar o pé no freio. Sergio Marchionne adotou discurso bem mais cauteloso nesta terça-feira. Afinal, os carros vermelhos do cavalinho rampante voaram nos treinos que antecedem o começo do Mundial 2017. E fizeram crescer a expectativa em torno da volta à briga por títulos. Até o piloto Lewis Hamilton havia jogado o favoritismo para a escuderia de Maranello. Logo depois, Marchionne mordera a isca anunciara que a Ferrari teria de voltar aos dias de glória dos tempos de Schumacher. Agora, mudou a estratégia.
– Tínhamos dois objetivos nos testes de Barcelona. Primeiro, lutar com a Red Bull. Segundo, ter um carro confiável. Para mim, a Mercedes continua à frente – afirmou o dirigente em entrevista veiculada pela agência GMM.
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A atitude de devolver o favoritismo à Mercedes tem um forte motivo. Marchionne certamente se lembrou do ano passado. Em 2016, a Ferrari também foi bem na pré-temporada. À época, o dirigente se empolgou tanto que cobrou vitória já na primeira prova, na Austrália. Nada feito. Não venceu em Albert Park, não venceu também nenhum dos outros 20 GPs.
Este ano, a equipe trabalhou em silêncio até o presidente se manifestar. A grande performance da nova Ferrari SF70H, com Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen no cockpit, fez aumentar a bolsa de apostas em torno da equipe, o que fez Marchionne agir rapidamente para tirar de todos a pressão. E o dirigente aproveitou para se manifestar em tom de torcida pelo retorno aos bons tempos de uma velha e grande rival.
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Afastada das vitórias desde 2012, a McLaren segue às voltas com a irregularidade. Nos testes da pré-temporada, os problemas no motor Honda prejudicaram os trabalhos da equipe. Justo num ano em que, segundo a previsão do “boss” italiano, a emoção vai crescer nas pistas com o novo regulamento técnico. Mais velocidade à vista?
– Desejo uma boa recuperação à McLaren-Honda. Esta temporada vai ser interessante. Os carros são muito mais rápidos, e os pilotos realmente terão de suar para ganhar o salário. Acho que eles vão ficar muito mais suados quando deixarem seus carros – brincou o dirigente.
Fonte: G1
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