26 de julho, 2024

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Cristina Kirchner diz novamente que não será candidata presidencial na Argentina

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A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, afirmou nesta terça-feira (16) que não será candidata nas eleições deste ano, em que o país vai escolher o próximo presidente.

Cristina publicou uma carta aos seus companheiros de movimento político no qual afirma que não estará vinculada a nenhuma candidatura, e que ela deu mostras de que privilegia um projeto coletivo em detrimento de sua própria vida profissional.

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Ela então criticou a decisão jurídica que a condenou. A vice-presidente diz que a Justiça tomou decisões para tentar tirá-la de qualquer candidatura para deixá-la em fragilidade em qualquer corrida eleitoral.

Essa é a terceira vez que Cristina diz que não será candidata. Ela havia dito isso em dezembro do ano passado e, novamente, em abril deste ano.

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O atual presidente, o liberal peronista Alberto Fernández, optou por não disputar a reeleição.

Kirchner, de 70 anos, foi presidente duas vezes entre 2007 e 2015 e faz parte da centro-esquerda do peronismo, o maior movimento político argentino desde a segunda metade do século XX, que atualmente governa o país.

Sérgio Massa, o ministro da Economia

O ministro da Economia, Sergio Massa, é o principal potencial candidato à presidência pelo governo. No entanto, o país tem enfrentado problemas econômicos graves, o que pode colocá-lo em uma situação eleitoral difícil.

Desde janeiro, a Argentina perdeu mais de 5,5 bilhões de dólares (27 bilhões de reais na cotação atual) de suas reservas internacionais, que somam 33,47 bilhões de dólares (164,3 bilhões de reais), informou o Banco Central. As reservas líquidas estariam bem abaixo deste número, segundo economistas.

O índice da inflação em abril foi de 8,4%, o maior dado mensal em três décadas, com aumentos de 10% nas frutas e verduras. O custo de vida subiu 32% no acumulado do ano.

Eleições na Argentina

Na Argentina, as eleições têm uma etapa a mais que no Brasil, a das prévias. Lá, todas as coligações são obrigadas a fazer prévias, mesmo que só haja um candidato por coligação.

Na prática, essas prévias também funcionam como uma antecipação de como deverá ser a votação para eleição presidencial, porque os eleitores só podem votar nas prévias de uma única coligação.

Essas prévias devem ocorrer no dia 13 de agosto. O primeiro turno acontece no dia 22 de outubro.

Fonte: Agências

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