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Quando um casal com filhos se separa, essa família terá que aprender a viver de uma nova forma, em casas e rotinas diferentes. Quase sempre é um processo difícil, que exige muito diálogo e ajustes com o tempo: quem vai sair de casa? Como será a vida das crianças agora?
Algumas famílias optam por deixar a criança vivendo com um dos cuidadores. O pai ou a mãe que não ficam com a guarda fazem visitas a cada 15 dias, aos finais de semana etc. Outras escolhem dividir a guarda, uma semana com o pai, outra com a mãe.
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O que é ideal para a saúde psicológica dos filhos?
Estudo feito pela Universidade de Estocolmo, na Suécia, concluiu que os filhos que moram em duas casas diferentes tendem a ser mais saudáveis e felizes. Já as crianças que vivem apenas com um dos pais costumam ser mais estressadas, porque acabam se preocupando com o pai ou a mãe que pouco vêem.
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Essas crianças também perderam o contato com mais familiares e amigos ao longo da vida, além de apresentarem problemas financeiros quando adultos.
Realizado entre 2001 e 2003, 807 crianças participaram do estudo, que também observou que a relação entre os pais influencia nos níveis de estresse da criança.
“Já houve uma preocupação de que a custódia física compartilhada pudesse ser uma situação de vida instável, que poderia levar as crianças a se tornar mais estressadas. Mas aqueles que apontaram esse comportamento construíram suas conclusões em cima de premissas teóricas, ao invés de pesquisas reais”, explica Jani Turunen, um dos pesquisadores.
Para Jani, o que faz com que as crianças de guarda compartilhada tenham vidas mais saudáveis é que é possível construir um relacionamento ativo com ambos os pais, o que é importante para o bem-estar dos filhos.
Além disso, a relação entre os pais se torna mais forte e ambos podem ser ativos na educação das crianças.
Fonte: Vix
