18 abril, 2024

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Com casamento marcado, clientes alegam prejuízo após morte de dona de empresa de decoração em Bauru

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Clientes de uma empresa de decoração de Bauru (SP), estão sem saber o que fazer, depois que a dona do local morreu. São pessoas que estão com o casamento marcado e alegam que não há uma negociação com a família ou um representante da mulher sobre o que já foi pago e muito menos se vai ser feita a quebra de contrato, já que o serviço dificilmente será prestado.

É o caso da arquiteta Ana Flávia Favarin. Ela foi pedida em casamento no dia 18 de setembro do ano passado e desde então planeja o casamento. Só que a realização do sonho se transformou em um problema.

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“Na verdade a gente já vinha planejando essa data e no dia 18 de setembro foi oficializado e foi emocionante. A partir daí, as coisas foram só se intensificando”, lembra.

Ana disse que recebeu a mensagem que a decoração não poderia ser realizada 4 meses antes do casamento em Bauru — Foto: Marco Previdello / TV TEM

Ana disse que recebeu a mensagem que a decoração não poderia ser realizada 4 meses antes do casamento em Bauru — Foto: Marco Previdello / TV TEM

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Os problemas começaram em maio deste ano, sete meses depois da assinatura do contrato. Para fazer a decoração tão sonhada, ela pagou a vista R$ 5 mil.

A empresa mandou um comunicado, dizendo que não ia mais prestar o serviço porque a dona havia falecido. Uma apuração feita pela a produção da TV TEM, constatou que mais de 200 noivos e noivas ficaram no prejuízo pelo mesmo motivo.

“Quatro meses antes da data você ficar sabendo que não vai ter o decorador, que uma das partes mais importantes e não saber quando você vai ser ressarcido de um valor que não foi pouco é desesperador.”

O comunicado enviado para maioria dos clientes pelo celular, trazia a seguinte mensagem: “Venho comunicar que estamos encerrando as atividades por forma maior. Entraremos em contato com todos os clientes para finalizar nossos acordos”.

Clientes receberam a mensagem de fechamento da empresa em Bauru pelo Whats App  — Foto: Marco Previdello / TV TEM

Clientes receberam a mensagem de fechamento da empresa em Bauru pelo Whats App — Foto: Marco Previdello / TV TEM

Porém, segundo os clientes isso não aconteceu. Yume e Gustavo são mais um casal que teve prejuízo no bolso. No comprovante bancário, um dos pagamentos feitos foi de pouco mais de R$2,5 mil.

“Não há nenhum plano de ação por parte da empresa para entrar em acordo ou qualquer tipo de conversa com a gente”, desabafa a designer gráfica, Yume Sato.

“Depois disso a empresa entrou em contato com a gente dizendo que não sabia o que iria acontecer, se daria para devolver o dinheiro ou até realizar a festa”, completa Gustavo Mendonça.

O casal conta que procurou uma advogada para saber o que pode ser feito por meios judiciais. Este tipo de caso entra como uma prestação de serviço que não foi feita. A partir disso, a empresa pode responder por essa falta, como explica a coordenadora do Procon, Valéria Cunha.

No local onde a empresa funcionava em Bauru, o letreiro foi retirado e uma lona foi colocada na vitrine  — Foto: Rafael Ferraz / TV TEM

No local onde a empresa funcionava em Bauru, o letreiro foi retirado e uma lona foi colocada na vitrine — Foto: Rafael Ferraz / TV TEM

“O Código de Defesa do Consumidor estabelece que tudo que é contratado e negociado tem que ser cumprido. Então numa situação dessa que a empresa não cumpre o acordo o cliente pode numa situação amigável ou por meio de reclamação exigir o cumprimento do contrato ou ainda cancelar, quando perde a confiança nessa empresa e não quer mais negociar, e ser ressarcido do valor pago.”

A reportagem da TV TEM buscou uma resposta com os responsáveis pela empresa no local onde ela funcionava, mas não havia ninguém. Na sede da empresa, na Rua Treze de Maio, no centro de Bauru, nem letreiro na fachada tem mais e na vitrine, uma lona preta foi colocada.

Por mensagem, o marido da empresária que morreu disse que não tem responsabilidade sobre a empresa e que todos os valores recebidos por ela durante a pandemia foram usados para manter a empresa, funcionários e as contas.

A Polícia Civil informou que as pessoas que se sentirem lesadas devem registrar um boletim de ocorrência para que o caso seja investigado.

Fonte: G1

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