05 de dezembro, 2024

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Cliente que perdeu mãe para Covid se emociona com carinho de atendente ao pedir pizza em Bauru: ‘Inesperado’; leia

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Era para ser só mais um pedido de uma pizza, mas o carinho que Adriano Lucio de Oliveira recebeu da atendente emocionou o coordenador comercial que havia perdido a mãe para Covid-19 quatro dias antes em Bauru.

“Era só eu e minha mãe. Ela era e é ainda tudo na minha vida, foi um baque. Eu pedi pizza e eles são sempre atenciosos, perguntam se está tudo bem e eu acabei respondendo que infelizmente não estava, que a minha mãe tinha falecido e recebi só palavras de conforto, ai comecei a chorar”, conta.

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A atitude da atendente, que conversou com Adriano pelo WhatsApp, surpreendeu o morador de Bauru.

“Eu respondi, mas como um desabafo e o carinho que recebi foi inesperado, pode parecer uma coisa simples, mas para mim teve um significado sem igual, porque a minha mãe era tudo na minha vida e pedir pizza era uma coisa que a gente fazia juntos, por isso me emocionei tanto.”

Na mensagem, a atendente, além de dizer que a pizza seria feita com capricho, com muito amor e que naquele dia sairia de graça, escreveu: “Imagino um pouco a sua dor, por mais difícil que seja temos que confiar em Deus. E com toda a certeza hoje ela é a estrela mais linda de todo o céu, sempre te guiará para o melhor.

Mãe de Adriano, Maria Mendes Barbosa, morreu de Covid aos 78 anos  — Foto: Arquivo pessoal
Mãe de Adriano, Maria Mendes Barbosa, morreu de Covid aos 78 anos — Foto: Arquivo pessoal

Para retribuir o carinho, Adriano decidiu fazer uma postagem nas redes sociais agradecendo o atendimento. A postagem teve quase 300 compartilhamentos e mais de 200 comentários, a maioria elogiando a empatia da atendente.

A repercussão também surpreendeu a Juliana Cândido Benedicto que foi quem conversou com Adriano pelo WhatsApp da pizzaria da família. Em fevereiro deste ano, o comércio completou dois anos de funcionamento em meio à pandemia.

“Eu trabalho também em uma empresa de cobrança durante o dia, é tudo tão automático, então no atendimento na pizzaria eu sempre procurei ser o mais atenciosa, conversar, sempre perguntar se está tudo bem e quando o Adriano falou da morte da mãe eu senti que precisava falar algo mais para ele, não só simplesmente dizer ‘meus sentimentos’. Eu me lembrei de quando meu avô faleceu não era isso que eu queria ouvir. Então, pensei em escrever algo que confortasse ele de alguma forma. E as mensagens que a gente recebeu depois é um sinal de que estou no caminho certo”, afirma.

Juliana (de camiseta preta) trabalha no atendimento na pizzaria da família em Bauru  — Foto: Arquivo pessoal
Juliana (de camiseta preta) trabalha no atendimento na pizzaria da família em Bauru — Foto: Arquivo pessoal

G1

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