19 abril, 2024

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Cidade de SP tem segunda menor temperatura para uma tarde em 60 anos no mês de agosto

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 9,3°C de temperatura às 15h desta sexta-feira (21), na estação meteorológica automática no Mirante de Santana, em São Paulo. Esta é a segunda menor marca em 60 anos para o mês de agosto.

Esta medição só foi superada pelos 8,8°C, registrada e, 19 de agosto de 1987.

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Menores temperaturas às 15h no Mirante de Santana entre 1961 e 2020

  1. 19/08/1987 – 8,8°C
  2. 21/08/2020 – 9,3°C
  3. 02/08/1991 – 9,4°C
  4. 15/08/1999 – 9,6°C
  5. 21/08/1976 – 9,8°C

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a sensação térmica nesta sexta-feira oscila entre 2°C e 3°C menor que o aferido nos termômetros.

Ainda de acordo com o Inmet, o frio continua intenso na noite desta sexta-feira e na madrugada deste sábado (22) podendo atingir mínimas de 7°C a 8°C na área urbana, podendo chegar a 6°C nas áreas rurais.

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O CGE informou que a “frente fria se afasta do Litoral Paulista, mas os ventos úmidos que sopram do oceano ainda causam nebulosidade e chuviscos nos próximos dias. A forte massa de ar polar passa a predominar sobre o estado de São Paulo, causando frio intenso principalmente durante as madrugadas.”

Segundo o centro, haverá muita nebulosidade neste sábado (22), com chuvas fracas e chuviscos, que tendem a diminuir no decorrer do dia. A sensação ainda deve ser de muito frio, com temperaturas variando entre mínimas de 8°C e máximas de 14°C.

No domingo (23), as condições de chuva diminuem e o sol retorna entre nuvens no decorrer do dia. Mesmo assim a sensação de frio segue intensa com temperaturas variando entre 9ºC e máximas que não devem superar os 16ºC, segundo medições do CGE.

O centro registrou a temperatura máxima mais baixa do ano durante a madrugada, por volta de 00h30 com 12°C de média em São Paulo. Em Parelheiros, na Zona Sul, a máxima foi ainda mais baixa com 10,2°C.

Anterior a esta máxima, a mais baixa havia ocorrido durante a tarde em 15 de julho deste ano com 15°C de média e 12,5°C em Parelheiros e Engenheiro Marsilac, na Zona Sul.

Ainda segundo o CGE, a mínima mais baixa do ano permanece a registrada em 27 e 28 de maio com 8,7°C em média em São Paulo. Já a mínima absoluta mais baixa do ano permanece a registrada em 27 de maio deste ano, com 1°C em Engenheiro Marsilac.

A Prefeitura de São Paulo informou que vai intensificar a abordagem aos sem-teto. As pessoas que não aceitarem ir aos abrigos vão receber lanches e cobertores.

Nesta semana, uma pergunta que viralizou nas redes sociais: vai nevar em São Paulo? A resposta, segundo os meteorologistas, é não. Mas pode haver forte geada no Sul do estado, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

O frio em SP, de acordo com os meteorologistas, é de que nesta sexta temperatura máxima seja de 14°C. “Nós temos até o final deste fim de semana condições de chuva moderada para forte na Grande São Paulo e no Litoral”, disse a meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo.

Josélia afirma ainda que a expectativa é de que a cidade de São Paulo bata o recorde de madrugada mais fria do ano de 2020 entre sábado (22) e domingo (23). “Agosto é um mês que chove muito pouco, e chuva nessa época do ano é dependente desse tipo de frente fria aparecer”, diz ela.

Neve ou geada?

Sobre a possibilidade de nevar em São Paulo, a meteorologista da Climatempo é categórica. “Não, neve não. Vai esfriar muito, mas não há expectativa nenhuma de neve em São Paulo. Não há chance alguma de neve em São Paulo.”

Pelo país

Segundo o Inmet, a presença de intensa massa de ar frio pode causar geada no sábado de forma mais generalizada no oeste do estados da Região Sul e também no sul do Mato do Grosso do Sul e Sudoeste de São Paulo.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a menor temperatura na cidade de São Paulo foi de 9,6°C, registrada no dia 29 de maio deste ano. A menor temperatura máxima foi de 15,9°C, no dia 15 de julho.

Já nevou em São Paulo?

De acordo com o Climatempo, em 25 de junho de 1918, José Nunes Belford Mattos, considerado um dos pioneiros da meteorologia no país, registrou neve em sua caderneta de observações. À época, a estação meteorológica ficava na Avenida Paulista, um dos pontos mais altos da cidade, que ainda era rodeada pela Mata Atlântica.

Segundo as anotações de Mattos, a cidade estava coberta por uma forte neblina quando “nevou” e em seguida o tempo abriu rapidamente.

De acordo com Josélia, o que deve ter ocorrido “foi a sublimação do nevoeiro, quando a água passa direto do estado gasoso para o sólido. Com isso se formam cristais de gelo, praticamente uma ‘poeira de neve’ como a que vemos em geladeiras antigas. Como a quantidade de água é pequena a condensação consome todo o vapor d’água em poucos minutos e o céu fica bem azul.”

Naquela época, “os termômetros marcavam -3°C a dois metros do solo e no chão certamente a temperatura era bem menor. Como estava muito frio, este gelinho não derreteu ao tocar o solo criando uma camada branca e dando um aspecto europeu à cidade. O fenômeno durou pouco, o gelo não resistiu ao sol da manhã”, afirma Pegorim.

Para os meteorologistas, a neve “é uma precipitação e como a chuva ela se forma dentro de uma nuvem e cai. No dia 25 de junho de 1918 não houve registro de nebulosidade e por isso este gelo não pode ser qualificado como neve, um argumento técnico que não afetou em nada o encantamento dos moradores da cidade um século atrás.”

Fonte: G1

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