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A forte chuva que caiu sobre São Paulo no fim do mês de janeiro trouxe impactos catastróficos à população. Dezenas de mortes, desabrigados e desalojados devido às enchentes, aberturas de crateras e deslizamentos de terra.
Os temporais atingiram áreas que já haviam sofrido com toda a chuvarada no início do mês de janeiro de 2022. E só nesta última semana, em 4 dias, os volumes registrados nos municípios paulistas entre os dias 26 e a noite de 31 de janeiro de 2022 atingiu o volume médio mensal histórico. Isto significa dizer que em 5 dias choveu todo o volume de água normal para todo o mês de janeiro. A chuvarada aconteceu devido a formação de um corredor de umidade – a Zona de Convergência do Atlântico Sul – conhecida como ZCAS que favoreceu a formação das nuvens carregadas e a chuva constante sobre o Sudeste.
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Chuva diminui, mas risco de deslizamentos persiste
A tendência é que a chuva já perca força a partir desta terça-feira (01), início de fevereiro, mas a Defesa Civil do estado alerta para o risco de novos deslizamentos de terra, devido ao solo que já está bastante encharcado em todas as áreas paulistas.
SP: Boletim Especial de Alerta da Defesa Civil
Segundo o meteorologista da Defesa Civil do estado do SP, William Minhoto, entre terça-feira (1) e sábado (5), ainda há condições para pancadas de chuva contínuas, seguidas de ventos em praticamente todo o Estado de São Paulo, mas que devem acontecer de forma mais irregular, sem grandes volumes e também de curta duração.
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Os acumulados previstos estão na casa dos 40mm na Região Metropolitana da Capital, 30mm no Vale do Ribeira e região de Itapeva, 45mm na Baixada Santista, 75mm nas regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte, Serra da Mantiqueira, São José do Rio Preto e em Araçatuba, 50mm na região de Campinas, 35mm na região de Sorocaba, 55mm nas regiões de Marília e em Presidente Prudente, 70mm nas regiões de Bauru e Araraquara além de 100mm nas regiões de Franca, Ribeirão Preto e em Barretos.
Risco de transtornos
No entanto, como o solo já se encontra encharcado, existe risco de transtornos, como novos deslizamentos, desabamentos, alagamentos, enchentes e ocorrências relacionadas a raios e ventos. Assim sendo, ressalta-se a importância de atenção especial às áreas mais vulneráveis.