Anúncios
O delegado Henrique Damasceno, responsável pela investigação da morte do menino Henry Borel, decidiu abrir um outro inquérito para investigar o crime de falso testemunho que teria sido cometido pela babá da criança, Thayná de Oliveira Ferreira.
As investigações comprovaram que a babá não relatou aos policiais tudo o que sabia.
Anúncios
“Existe sim um outro inquérito já instaurado sobre o crime de falso testemunho. Mas no próprio depoimento ela demonstrou que tinha receio por sua integridade física. Possui vários familiares ligados ao investigado e à família”, disse o delegado Henrique Damasceno, da 16ª DP (Barra da Tijuca).
A investigação teve acesso a novas mensagens do celular de Thayná.
Anúncios
No dia 2 de fevereiro, quase um mês antes da morte do menino, em 8 de março, Thayná conversa com o namorado sobre a criança. Na troca de mensagens, ela diz que preferia ouvir Henry chorando, do que não ouvir nada.
“Chorando sei que tá vivo, pelo menos”.
Na conversa, ela relatou ainda estar desnorteada e que não sabe o que é pior: se é o menino chorando ou em silêncio dentro do quarto com Jairinho.
“Sabe naquele dia? Dez vezes pior”.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/d/8/BS9pUsTOimYMilt12oqA/conversa-thayna-namorado.jpeg?quality=70&f=auto)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/9/V/7wUc5oST2Ny2mZB01ZcA/conversa-babahenry.jpeg?quality=70&f=auto)
Em outra conversa, dessa vez no dia 12 de fevereiro, Thayná relata ao próprio pai que está escondida no carro com o menino e fala de Jairinho. A conversa acontece depois que a mãe do menino chega do salão.
“Tô escondida no carro com o menino, Monique lá em cima. O menino me agarrou demais, me enforcou, rasgou minha blusa, quando viu o outro”.
Depois ela conta que Jairinho deu R$ 100 para ela ficar quieta. A babá ainda recebe o recado de Monique que Jairinho vai querer ver o telefone celular dela.
Na conversa, Thayná chama Jairinho de “doido” e conta que o menino está agarrado ao seu pescoço chorando descontrolado, o que chamou a sua atenção. Ela ainda disse estar “sem saída” quando Jairinho entrou com Henry para o quarto.
Monique ameaça Jairinho após agressões
Em um outro diálogo com o pai, a babá relata agressões de Jairinho a Monique:
“Ele bateu nela, enforcou. Aí ela disse que ele vai sair de casa, mas que vai continuar pagando as coisas dela”.
De acordo com a polícia há provas de que Monique Medeiros coagiu a testemunha, pedindo para a babá mentir e apagar mensagens.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/r/2/GWkXViSKSSF6c9E3OsDw/baba-de-henry.jpg?quality=70&f=auto)
Fonte: G1