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Em comunicado oficial divulgado em seu site, o Chelsea confirmou o acordo com o consórcio liderado pelo empresário norte-americano Todd Boehly, que irá assumir o controle do clube. Ao todo, o negócio sairá por 4,25 bilhões de libras (cerca de R$ 26,6 bilhões, na cotação atual).
No acordo, o consórcio pagará 2,5 bilhões de libras (R$ 15,6 bilhões) para adquirir as ações do Chelsea. Este valor será depositado em uma conta bancária do Reino Unido, que será congelada. Este valor será doado para causas de caridade, conforme anunciado pelo antigo dono do Chelsea, Roman Abramovich. O depósito, porém, precisa ainda ser aprovado pelo governo britânico.
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Além deste valor, o consórcio se comprometeu a investir 1,75 bilhão (R$ 10,9 bilhões) de libras no Chelsea. O plano inclui investimentos no estádio Stamford Bridge, nas divisões de base, no time de futebol feminino, além do financiamento da Fundação Chelsea.
De acordo com o Chelsea, a venda do clube deve ser concluída no fim de maio, a depender de todas as aprovações necessárias.
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Conheça os novos donos do Chelsea
Boehly é coproprietário de duas franquias de esportes nos Estados Unidos: o Los Angeles Lakers, da NBA, e o Los Angeles Dodgers, da MLB (liga de beisebol). Além dele, fazem parte do consórcio nomes como o roteirista Jonathan Goldstein e o suíço Hansjörg Wyss. A maior parte das ações, porém, será da empresa financeira norte-americana Clearlake Capital.
Assim que a compra for oficializada, o Chelsea se verá livre de uma série de punições que recebeu em fevereiro, quando eclodiu a invasão da Rússia à Ucrânia. Considerado um dos ativos de Abramovich, o clube ficou proibido de comprar e vender jogadores, além de renovar contratos.
A aprovação da transação dependerá de um processo da Premier League. A liga inglesa fará testes com todos os membros do consórcio. Só então o Chelsea poderá solicitar uma nova licença do governo para concluir a negociação.
Fonte: G1