quinta-feira, 11 agosto, 2022
As discussões sobre a criação da Liga do Futebol Brasileiro (Libra) têm se intensificado ao longo dos últimos dias – após oito clubes assinarem a proposta de criação. Mas é preciso consenso entre os 40 clubes das duas divisões. E isso ainda não aconteceu.
Nesta sexta-feira, houve uma reunião entre os clubes que não assinaram a Libra. Após o encontro, o novo bloco formulou uma carta repudiando os termos estabelecidos pela Liga. A principal questão está no fato de que as equipes deste novo bloco não aceitam os percentuais de divisão de receitas para adesão à proposta criada pelo Flamengo e por clubes paulistas.
O Cuiabá e o Fortaleza foram os primeiros a compartilhar o texto, através das redes sociais dos respectivos clubes. Na sequência, outros clubes envolvidos seguiram o mesmo caminho.
A carta foi formulada pelos clubes que participaram da reunião desta sexta. No texto em questão, mencionam o encontro, que teve como objetivo discutir a contraproposta a ser apresentada para a criação da Liga.
– Entre os assuntos debatidos, o mais relevante foi a divisão de receitas de forma que contribua de fato para o aprimoramento da competição, tornando menos desiguais as condições de competitividade atuais – diz o texto.
Os oito clubes que assinaram a criação da Libra (Corinthians, Red Bull Bragantino, Flamengo, Palmeiras, Santos e São Paulo, Ponte Preta e Cruzeiro) concordaram com uma divisão das receitas com:
As 27 equipes envolvidas neste novo bloco, no entanto, apresentam uma divisão diferente. Seriam:
Os critérios sobre o engajamento, por sua vez, ainda estão sendo discutidos – conforme mencionado na carta divulgada pelos clubes.
Além disso, os clubes também buscam garantir que a diferença entre os valores recebidos nessas variáveis não seja muito grande. A proposta do bloco é estabelecer uma máxima diferente entre o que mais ganha e o que menos ganha – de 3,5. Nos bastidores, também discute-se o pedido de 20% das receitas para a Série B do Brasileiro.
A maioria dos clubes de futebol integrantes das séries A e B do Campeonato Brasileiro segue em seu esforço pela criação da Liga de Clubes e, com esse objetivo, se reuniu na tarde desta sexta-feira para discutir os critérios que nortearão, em bases sustentáveis e justas, o equilíbrio de forças no futuro.
Entre os assuntos debatidos, o mais relevante foi a divisão de receitas de forma que contribua de fato para o aprimoramento da competição, tornando menos desiguais as condições de competitividade atuais.
Os termos aceitos em São Paulo por outros 6 clubes perpetuam o abismo que existe hoje, ao manterem a parte igualitária das receitas em 40%, enquanto nos campeonatos mais bem sucedidos este percentual pode chegar a 68% somando todos os direitos domésticos, internacionais e de marketing, caso da Premier League, por exemplo.
Não é aceitável que haja clubes ganhando 6 vezes mais do que outros, enquanto nas melhores Ligas do mundo essa diferença não ultrapassa 3,5 vezes.
Outro ponto a ser aprimorado é a adoção de premissas que não privilegiem pilares de difícil aferição, em especial ao que tange a engajamento. Tais critérios, na visão da maioria dos clubes que participaram da reunião, apenas perpetuam a posição de superioridade de alguns sobre outros, não dando a oportunidade de maior equilíbrio dos campeonatos.
A criação da Liga entre os 40 clubes será a oportunidade de se mudar efetivamente o futebol brasileiro e esse objetivo não pode se subordinar a interesses individuais de alguns, petrificados há décadas na superioridade de recursos. Sabemos que não seria justo buscar igualdade total de receitas, mas sim equanimidade e melhor distribuição.
O futebol brasileiro não avançará sem que haja um consenso entre os 40 clubes das séries A e B de que a justa distribuição de receitas gerará maiores oportunidades na disputa.
Fonte: G1
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