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Um cavalo ficou ilhado em cima do telhado de uma casa na região de Canoas, no Rio Grande do Sul, após fortes tempestades atingirem o estado e causarem diversos pontos de alagamentos. A Defesa Civil Nacional fez uma operação para salvar o animal, mas o resgate não havia sido confirmado até a última atualização desta reportagem.
As chuvas provocaram a morte de 100 pessoas e deixaram 130 desaparecidos até o início da noite desta quarta-feira. Parte de Porto Alegre ficou submersa. O aeroporto e a rodoviária da cidade estão sem operar. As condições climáticas de instabilidade devem permanecer até o fim de semana.
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Muitas organizações estão resgatando animais no estado. Na região metropolitana de Porto Alegre, em bairros alagados, voluntários buscam animais abandonados durante as enchentes.
Há 230,4 mil pessoas fora de casa. Desse total, são 67,4 mil em abrigos e 163,7 mil desalojados (pessoas que estão nas casas de familiares ou amigos).
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O estado tem 425 dos seus 497 municípios (85%) com algum relato de problema relacionado ao temporal, com 1,476 milhão de pessoas afetadas.
Com a chegada de uma frente fria, a situação pode ficar mais grave. A partir desta quarta-feira (8) estão previstas chuvas com volumes acima de 100 milímetros para algumas cidades, queda de temperatura e ventos de até 100 km/h.
Resgate de cavalo exige uso de helicóptero, diz prefeito
O prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), disse em entrevista à GloboNews que o resgate do cavalo que ficou ilhado no telhado de uma casa vai exigir o uso de um helicóptero.
“Vai exigir ação de um helicóptero, aliás um helicóptero que tenha capacidade de erguer um animal que normalmente tem 500kg, 600kg. Então, estamos preparando a logística para gente poder salvar esse cavalo”, disse na noite desta quarta-feira (8).
Imagens que mostram o animal ilhado no telhado de uma casa foram feitas pelo Globocop, que cobria as enchentes na região na manhã desta quarta.
Fonte: G1