28 abril, 2024

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Caso Vitória: Casal suspeito de participar da morte da menina é indiciado por homicídio doloso

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O casal preso suspeito de envolvimento na morte da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, foi indiciado por homicídio doloso. A informação foi confirmada pela Polícia Civil neste sábado (30).

Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes foram presos temporariamente por 30 dias na manhã de sexta-feira (29).

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Além do casal, Júlio Cesar Lima Ergesse também está preso temporariamente. Júlio foi preso dia 15 de junho suspeito de matar Vitória. Ele também foi indiciado por homicídio doloso.

Segundo o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Acácio Leite, os suspeitos estão formalmente indiciados. “Hoje os três indivíduos, o Júlio, o Bruno e a Mayara, fazem parte do inquérito policial. Eles foram indiciados como autores do crime. Estamos juntando outros laudos e documento para concluir esse inquérito policial para apresentar à Justiça, que já pediu a prisão temporária. E que decrete a prisão preventiva, que deve perdurar até a instrução do processo”, diz Leite.

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O casal foi preso na manhã de sexta-feira (29) na casa deles no bairro Três Lagoinhas, em Mairinque (SP). O servente de pedreiro está preso desde 15 de junho. Os três foram indiciados por homicídio doloso.

Júlio Cesar Lima Ergesse também está preso temporariamente (Fotos: Reprodução)

DNA da menina

Um dos laudos técnicos pedido pela polícia indicou DNA da garota embaixo da unha do servente de pedreiro. A polícia espera a conclusão de novos laudos para avançar na investigação.

O advogado de defesa do casal Bruno e Mayara, Jairo Coneglian, informou neste sábado que chegou a protocolar um pedido para revogação da prisão de seus clientes.

Coneglian completou que vai entrar na Justiça, na próxima semana, com um pedido de reconsideração da prisão do casal. Segundo o advogado, com o resultado do DNA envolvendo Júlio, ele diz que isenta seus clientes do crime.

“No laudo do Júlio [suspeito que está preso] apareceu resquícios da pele da menina, então a história mudou. Não há indícios contra o casal” diz o advogado do casal.

A polícia pediu a prisão do casal depois que cães farejadores apontaram que Bruno esteve no local onde Vitória Gabrielly foi encontrada morta.

A prisão de Mayara foi pedida já que os depoimentos deles são contraditórios e os dois foram citados por Júlio Cesar de estarem com a menina no dia que ela desapareceu.

Júlio Cesar não tem advogado. O servente de pedreiro deu seis versões diferentes durante depoimentos à polícia.

Segundo o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Acácio Leite, o laudo sobre o DNA da menina embaixo das unhas de Júlio Cesar Lima Ergesse não deixou dúvida de que ele participou do crime.

“Esse laudo mostrou a presença de material genético da vítima nas mãos do suspeito, o que nos traz a certeza de que houve embate físico entre os dois”, diz o delegado.

Ainda conforme Leite, houve participação efetiva de Júlio no assassinato. “Ele teve contato com ela. Houve uma reação por parte dela, que a gente acha que houve, ele foi parte dessa reação.”

Fonte: G1

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