26 abril, 2024

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Cartilha do Inmetro alerta sobre risco de acidentes relacionados a roupas infantis

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O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) acaba de lançar uma cartilha com orientações aos consumidores sobre riscos de acidentes com crianças relacionados ao vestuário.

A cartilha informa que cordões, botões, zíper, pedrinhas, lantejoulas e outros enfeites podem representar um perigo às crianças, principalmente para as menores de 3 anos, com com riscos de sufocamento e até de morte.

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As orientações saem meses depois da publicação da norma ABNT sobre segurança das roupas infantis. Segundo a Norma 16365/2015, roupas com cordões com mais de 5 cm, botões, capuzes, costuras grossas ou partes protuberantes, etiquetas costuradas com fios de poliamida, apresentam riscos de acidente para as crianças.

O cumprimento da norma, elaborada em conjunto para ONG Criança Segura, Inmetro e representantes da indústria têxtil, é voluntário.

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Nos Estados Unidos, segundo a Comissão de Segurança de Produtos de Consumo (Consumer Produtc Safety Commission – CPSC) foram registrados, entre os anos de 1985 e 2011, 110 acidentes envolvendo vestuário infantil, sendo que oito levaram à morte.

Não há registros no Brasil sobre acidentes com crianças relacionados ao vestuário infantil.

As mortes de crianças por sufocamento em 2013 subiram 10% em relação ao ano anterior, segundo levantamento da ONG Criança Segura junto ao Datasus, sistema de dados do Ministério da Saúde. Dentre as maiores causas de morte de criança por acidente, essa foi a única que registrou crescimento naquele ano.

Os casos de sufocamento aparecem em terceiro lugar no ranking de letalidade, com 18% das mortes registradas, seguido por queimaduras (6%), quedas (5%), intoxicação (2%) e armas de fogo (1%).

Segundo a ONG, a idade das crianças interfere muito no tipo de acidente predominante em cada faixa etária. A morte por sufocamento foi responsável por 70% dos casos de mortes por acidentes em menores de 1 ano.

ETIQUETAS

A cartilha do Inmetro orienta os consumidores sobre a importância de verificar as informações contidas na etiqueta têxtil, que vem afixada em todas as peças de roupa e de cama e banho.

Entre as informações a serem observadas na etiqueta estão a origem, composição do produto e cuidados com sua conservação.

Por lei, as informações contidas na etiqueta de roupas, travesseiros, colchões, almofadas e toalhas de mesa são obrigatórias e devem estar sempre à vista do consumidor. O entendimento, porém, nem sempre é dos mais fáceis, principalmente por conta dos símbolos.

“A etiqueta também é a garantia do produto, caso precise trocá-lo por defeito ou por apresentar falhas após a lavagem, como encolhimento ou manchas”, diz Adelgicio Leite, especialista na área têxtil da Divisão de Fiscalização e Verificação da Conformidade, do Inmetro.

Todas as etiquetas devem apresentar o nome ou razão social ou marca registrada do fabricante, a identificação fiscal do fabricante nacional ou do importador (CNPJ), país de origem, nome das fibras ou filamentos têxteis e seu conteúdo expresso em porcentagem, uma indicação de tamanho e, pelo menos, os cinco principais tratamentos de conservação do produto têxtil, por meio de símbolos e/ou texto.

Fonte: Folha de SP-Maternar

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