23 abril, 2024

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Cadela que atuou nas buscas em Brumadinho morre em parto de filhotes

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O Corpo de Bombeiros do estado de Goiás sofreu uma triste baixa, ao perder um de seus integrantes. A cadela Vênus, que atuou durante as buscas de vítimas após o rompimento da barragem em Brumadinho, em Minas Gerais, no início deste ano, não resistiu depois de complicações durante o parto dos seus filhotes. Com seis anos, o animal especializado em resgates começou a atuar com a equipe quando tinha apenas 11 meses de vida.

Vênus foi um dos cães enviados para Brumadinho pelo Corpo de Bombeiros de Goiás, em fevereiro. De acordo com a corporação, ela foi levada para o Hospital Veterinário da Universidade Federal de Goiás. A cadela apresentou um quadro de hemorragia interna, depois de uma cirurgia de castração e de cesária. Os veterinários, acrescentam os bombeiros de Goiás, tentaram reverter a situação, mas ela não resistiu. A morte ocorreu na segunda-feira. Seus filhotes — duas fêmeas e um macho — passam bem.

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Quando tinha apenas um ano de idade, Vênus encontrou o seu primeiro cadáver, durante uma ação que aconteceu no bairro de Santa Luzia, em Gioânia. Ela também foi treinada para atuar em buscas de seres vivos. Os bombeiros destacam um caso de 2016, quando ” desvendou um assassinato, em Lagoa Santa, encontrando uma vítima enterrada em um fosso de 15 metros de profundidade”.

Cadela Vênus
Cadela Vênus (Fotos: Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Em Brumadinho, atuou pelo período de dez dias, quando foi conduzida pelo cabo Veloso. Em abril, voltou ao local para mais 15 dias de trabalho. Desta vez, “para atuar na fase mais técnica da tragédia.”

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O Corpo de Bombeiros informou ainda que Vênus foi um dos cães que mais se destacou no trabalho em Brumadinho. Por meio de nota, a corporação, “com pesar”, comunicou o falecimento.

Brumadinho

Quase seis meses depois do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, as iniciativas de investigação interna tomadas pela companhia não tiveram qualquer conclusão conhecida até agora. O Comitê Independente de Assessoramento Extraordinário de Apuração criado no dia 27 de janeiro, dois dias depois da tragédia que resultou em 248 mortos e 22 desaparecidos , não apresentou resultados sobre as falhas de gestão na segurança de barragens pela empresa e se tornou alvo de queixas de falta de transparência por parte de representantes das famílias de vítimas.

A Vale também é questionada por investidores, que entraram com ações nos EUA e no Brasil contra a empresa por causa do impacto financeiro do desastre.

Fonte: Extra

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