26 abril, 2024

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Cachorro morre ao tentar salvar dono de ataque de sucuri no interior de SP

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Um médico veterinário, proprietário de uma fazenda em Lins (SP), passou um grande susto e tristeza ao ver o próprio cachorro ser morto por uma cobra enquanto tentava salvá-lo de um ataque.

Rodrigo Malzoni de Souza, de 32 anos, contou que foi passear com os seis cachorros, dois adultos e quatro filhotes, no açude da fazenda, no dia 22 de dezembro, quando se sentou na beira e viu algo pulando de dentro para fora.

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No momento do ocorrido, Rodrigo estava ao telefone com a caseira e, com o susto, caiu com uma das pernas dentro do açude, onde estava a sucuri. Ao perceber que uma cobra estava se enrolando na perna dele, Rodrigo gritou, o que fez com que a caseira escutasse e prestasse socorro.

“A sucuri começou a se enrolar na minha perna, mas eu estava de bota. Então, tirei o calçado e consegui me desvencilhar da cobra”, lembra.

Com a força dos movimentos da cobra, o filhote Nino não resistiu e morreu — Foto: Rodrigo Malzoni de Souza/Arquivo pessoal
Com a força dos movimentos da cobra, o filhote Nino não resistiu e morreu — Foto: Rodrigo Malzoni de Souza/Arquivo pessoal

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Entretanto, antes que Rodrigo pudesse compreender o que acontecia, já que ficou assustado, um dos filhotes pulou na água para tentar salvar o dono. Neste instante, a sucuri se soltou da perna do homem e atacou o cachorro.

Com a força dos movimentos da cobra, Nino não resistiu e acabou morrendo asfixiado. “Eu não tive como salvar o Nino, foi muito rápido e eu não esperava que ele fosse pular. A gente sabe que o cachorro ama o tutor, mas eu tive a prova naquele dia”, contou

Cerca de quinze minutos após o ocorrido, a caseira da fazenda chegou ao local e tentou acalmar Rodrigo, que estava em prantos.

“Eu sempre levava meus cachorros para passear no açude, mas não mais. Estamos todos assustados”, finaliza.

Veneno

Fábio Maffei, biólogo, fotografa filhote de sucuri  — Foto: Fábio Maffei/Arquivo pessoal
Fábio Maffei, biólogo, fotografa filhote de sucuri — Foto: Fábio Maffei/Arquivo pessoal

Segundo o biólogo Fábio Maffei, a sucuri não faz parte do grupo de cobras peçonhentas. Isso significa que ela não possui dentes inoculadores de veneno, mas pode abocanhar a presa na tentativa de se defender.

Ainda de acordo com o especialista, por serem carnívoras, as sucuris se alimentam de roedores, aves, peixes, rãs e lagartos, mas dificilmente atacam seres humanos por não serem presas habituais.

A estratégia de caça de uma sucuri, cobra que mede em torno de seis a oito metros de acordo com Fábio, é a constrição, ou seja, o animal se enrola na vítima e exerce tamanha pressão que a asfixia.

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