17 de junho, 2025

Últimas:

Botucatuense Clayson brilha nos gramados do Brasileirão

Anúncios

Botucatu é uma cida­de que pode se orgu­lhar por produzir bons jogadores de futebol, mas há muitos anos um botucatuense não conseguia destaque como profissional nos gramados.

Os últimos haviam sido: Zé Maria, lateral do Corinthians, na dé­cada de 70, João Mar­cos, goleiro do Palmei­ras, na década de 80, e Gegê, que também atuou pelo Palmeiras, na década de 80.

Anúncios

Agora, surge um novo nome do futebol botucatuense. Clayson Henrique da Silva Viei­ra. Com 21 anos, ele veste a camisa 11 da Ponte Preta, no Cam­peonato Brasileiro. No seu currículo, um títu­lo de Campeão Paulista pelo Ituano, em 2014.

Do início no fustal, com 7 anos, na Asso­ciação Atlética Botu­catuense, e no time do Paraná, até ser o me­lhor em campo na úl­tima partida da Ponte pelo Brasileiro, no dia 28 de setembro, con­tra o Corinthians, com direito a um golaço dele, Clayson contou sua história, que ain­da está apenas no co­meço, ao Jornal Leia Notícias, falou do seu carinho por Botucatu e deixou um recado.

Anúncios

LEIA NOTÍCIAS – Como você começou no futebol, em Botu­catu? Como foi até chegar no futebol pro­fissional?

CLAYSON – Eu come­cei jogando pela AAB futsal com 7 anos, onde joguei até os 15. Nesse mesmo período também jogava fute­bol de campo com o Paraná. Foi muito difí­cil até chegar no pro­fissional. Passei por muitas dificuldades, nunca tive um apoio para poder sair da cidade e fazer um teste em outros times. Era só meu pai e eu, para cima e para baixo, mas ele sempre se esforçava para arrumar algu­ma coisa para mim fora da cidade. Foi então que conhece­mos o Marcio Pin­son, o Alemão. Foi ele quem começou a nos ajudar e depois fez contato com o Ed­valdo Ferraz, que hoje é o meu empresário. Aí, com 16 anos, me levaram para o União São João, de Araras. Fiquei lá por um ano e fui transfe­rido para o Grê­mio, de Porto Alegre. Tam­bém fiquei um ano no Grêmio, as­sim como no União, jogando pela categoria de base, no sub-17. Em 2013 che­guei ao Ituano, onde fiquei por quase dois anos e meio, depois fui contratado pela Ponte Preta, na metade de 2015 e tenho contrato até 2021.

LN – Há muitos anos Botucatu não tinha um representante atuando na Série A do Campeonato Brasi­leiro. Como você tem recebido o carinho e o apoio da população botucatuense?

CLAYSON – Eu me sin­to muito feliz por ter alcançado meu objeti­vo de chegar até aqui, na Série A do Campe­onato Brasileiro e, é claro, por estar rea­lizando um sonho de criança, que meu pai e eu sempre batalha­mos para conseguir. O carinho da população de Botucatu é muito gostoso. Sempre que estou na Cidade as pessoas que me conhecem me dão os pa­rabéns, me dese­jam sorte, e eu fico muito feliz com isso. Mas ainda são poucas as pes­soas que co­nhecem o Clay­son jogador na Cidade. Na verda­de são mais aquelas pessoas que me viram crescer e ainda temos conta­to, mas é sempre uma energia positiva.

LN – Qual é a sua re­lação com Botucatu? Você continua vindo a Cidade? Mantém con­tatos aqui?

CLAYSON – Minha re­lação com Botucatu é muito boa, tenho mi­nha família que mora aí e tenho muitos ami­gos em diversos bair­ros da cidade. Sempre que posso estou por aí, pra rever todo mundo e voltar renovado.

LN – Você tem sido um dos destaques na Ponte Preta e já exis­tem especulações para transferências para outros clubes? Qual é o seu objetivo dentro do futebol?

CLAYSON – Eu fico fe­liz pelo momento em que estou vivendo com a ca­misa desse grande clu­be que é a Pon­te Preta. Não só o meu momento, mas o momento do clube é muito bom. Essas coisas de especula­ções e proposta eu deixo para meus em­presários resolverem. Meu foco é só jogar bola, com cabeça so­mente na Ponte Pre­ta, que é o clube que defendo. Tenho ain­da muitos objetivos no futebol. Sonho em ganhar títulos, atuar por um grande clube da Europa e, é claro, a Seleção Brasileira. Acho que esses são os principais deles.

LN – Deixe um recado para Botucatu.

CLAYSON – Quero deixar um beijo e um abraço para toda a po­pulação de Botucatu, em especial aos meus familiares e amigos. Quero agradecer pelo carinho e pela torcida de todos aqueles que conseguem acompa­nhar o meu futebol. Quero aproveitar para agradecer ao Leia No­tícias, por divulgar o meu trabalho, com o carinho e a competên­cia de sempre. Eu es­pero que um dia Botu­catu dê mais atenção para as crianças, que assim como eu um dia, sonharam e sonham em se tornar um jo­gador de futebol. Que as pessoas possam apoiar mais, ajudar mais e acreditar mais, pois um so­nho pode sim vir a se tornar realidade, assim como aconteceu comigo.

Jornal Leia Notícias

Talvez te interesse

Últimas

Anúncios O Ministério da Educação (MEC) ampliou o prazo para o pagamento da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio...

Categorias