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O aumento de pedintes e ambulantes em cruzamentos das principais vias de Botucatu já tem chamado a atenção da população da Cidade.
Os motivos que levam homens, mulheres, adolescentes e crianças a “instalarem-se” nas esquinas pela busca de uma fonte de renda são diversos. Decorrem de dificuldades de convivência familiar, questões relacionadas à dependência química, desemprego e, por vezes, a um ciclo de perdas afetivas. Porém, todos têm em comum o fato de estarem inseridos em um cenário de uma crise econômica potencializada pela pandemia da Covid-19, de acordo com especialistas.
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Demissões em grandes fábricas de Botucatu, aumento nos preços dos alimentos, água, gás, energia, roupa, durante a pandemia, e fim de benefícios como auxílio emergencial. Tudo está somando para o aumento de pedintes nas ruas, pessoas dormindo em bancos de praças e calçadas.
A Prefeitura de Botucatu já realizou uma campanha “antiesmola”, com o foco de inibir a entrega de dinheiro principalmente a adultos.
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O Poder Público destacou que qualquer pessoa pode contribuir acionando os serviços assistências quando se deparar com esta situação. De segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, o Espaço Acolhedor pode ser acionado pelo telefone 3811-1421, e no período noturno e finais de semana, a Guarda Civil Municipal pode ser chamada pelo telefone 199.
Pedir dinheiro não é crime, mas ameaçar é
Pedir dinheiro só pode ser considerado crime quando for acompanhado de ameaça, o que pode resultar de um a seis meses de detenção, de acordo com o Código Penal. Outra situação passível de punição é quando acontece algum constrangimento ilegal (quando não há vantagem econômica), o que pode incorrer de três meses a um ano de detenção.
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