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A novela quanto ao pagamento do décimo terceiro salário de 2018 aos mais de 12.500 servidores na ativa e aposentados autárquicos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) está próxima de seu capítulo final.
Comunicado emitido nesta quinta-feira, 16, pelo gabinete do reitor Sandro Roberto Valentini, confirma o pagamento da segunda parcela (referente a 50%) para o dia 24 de maio.
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A Unesp deixou de pagar R$ 130 milhões referentes ao décimo salário, justificando falta de recursos devido ao déficit orçamentário da universidade, estimado em R$ 230 milhões. Servidores e professores contratados em regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) receberam no ano passado os vencimentos, pelo fato de serem regidos por outra legislação.
Em Botucatu o atraso atingiu mais de 2.500 servidores e professores autárquicos das Faculdades de Medicina; Medicina Veterinária e Zootecnia; Ciências Agronômicas e Instituto de Biociências.
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A crise motivou manifestações e greves pontuais em todos os câmpus da universidade.
Após extensas negociações, o Conselho Universitário (CO) decidiu pelo parcelamento do décimo terceiro salário, com o primeiro pagamento em 25 de fevereiro e o último em data a ser confirmada, ainda em maio.
Na nota emitida, a reitoria frisa que o pagamento do 13º salário decorre após acordo com o próprio governo estadual.
“A integralização do pagamento do 13º salário de 2018 decorre da antecipação de R$ 130 milhões do repasse financeiro relativo às dotações orçamentárias de 2019 da Unesp, conforme acordo estabelecido com as secretarias estaduais de Desenvolvimento Econômico e da Fazenda e Planejamento, e comunicado em reunião do Conselho Universitário”, frisou a direção da Unesp.
Jornal Leia Notícia por Flávio Fogueral