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Considerada pelo prefeito Mário Pardini como a maior obra de abastecimento, a futura represa do Rio Pardo começa a ser delineada. Nas últimas semanas, as empresas contratadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), começaram o processo de formatação dos pilares que comportarão a estrutura.
Neste momento, após a retirada das árvores e de estruturas antes existentes como os antigos quiosques, banheiros e duas residências, ocorre processo de adaptação do terreno. Isso se faz necessário para a construção da ensecadeira (tapume estanque provisório para manter em seco construção abaixo do nível da água) e um canal de desvio do Rio Pardo. A partir dessa benfeitoria, será possibilitada a construção da fundação da barragem de acumulação de água.
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om investimento estimado em R$ 53,5 milhões, a futura represa do Rio Pardo, que receberá o nome do ex-prefeito Plínio Paganini ocupará uma área de 150 hectares e tem por finalidade armazenar água para atendimento das demandas de abastecimento público. A barragem terá a função de regularizar a vazão de água bruta do Rio Pardo à sua jusante a um patamar de 800 litros por segundo, sendo que a necessidade de consumo da população atual de Botucatu é de 520 l/s.
Após o término da construção da barragem, haverá ainda as etapas de enchimento do reservatório, plantio compensatório de 160 mil mudas de árvores nativas e manutenção. Com isso, a Barragem do Rio Pardo deve entrar em operação até o final de 2023.
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Complexo Véu da Noiva Interditado
Uma das mais visitadas atrações turísticas de Botucatu, o complexo Véu da Noiva, que fica a poucos metros da futura represa, está com o acesso interditado. Os portões foram bloqueados com barreiras físicas para entrada de qualquer tipo de veículos.
O tobogã bem como o tanque, que eram atrações, foram esvaziados. Segundo a Prefeitura de Botucatu, ambos serão reformados para uso no futuro. Já a antiga lanchonete foi desmontada ainda no processo de despejo dos antigos moradores. Uma placa da Defesa Civil do Município informa sobre a proibição de acesso ao local, devido ao alto risco de afogamento. Questionada se haverá algum tipo de monitoramento para coibir visitantes, não houve resposta.

Leia Notícias Por Flávio Fogueral