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O Prefeito de Botucatu, Mário Pardini (PSDB), acredita que nesta semana começam as primeiras providencias práticas para recuperar as pontes e a normalidade da Cidade, após os estragos ocorridos com a chuva do dia 10 de fevereiro. As viagens que fez a Brasília e a São Paulo, na semana passada, com a documentação completa do decreto municipal e estadual de calamidade pública, possibilitaram a agilizar os procedimentos e início dos serviços nos locais atingidos.
O Governador João Doria Junior, em audiência com o prefeito na sexta-feira, 14, anunciou a liberação de R$ 20 milhões para as cidades atingidas, especialmente Botucatu, Laranjal Paulista, Porangaba, entre outras na região. Antes, o Estado publicou o Decreto de Calamidade, que permitirá repasses estaduais e federais mais rápido para a reconstrução das pontes. A União também confirmou auxílio financeiro para a Cidade. A péssima notícia é que os dois piscinões projetados para o Ribeirão Lavapés não terão recursos para este ano.
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Pardini argumentou ao Governador que aproximadamente 1.500 quilômetros de estradas rurais em Botucatu ficaram destruídas e ressaltou ajuda de empresas, como a Eucatex, Usina São Manuel e Suzano (entre outras), na recuperação destas estradas, além de prefeituras, como Pardinho, Itatinga, São Manuel, Pratânia e Anhembi, que colocaram suas estruturas para ajudar a recuperar as estradas de terra.
“A Prefeitura está cedendo madeira para a reconstrução das pontes e as empresas estão fazendo com seus funcionários a recuperação. Só a Usina São Manuel vai reconstruir umas cinco pontes na estrada do Araquá”, citou.
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Agricultura – O Presidente do Sindicato Rural de Botucatu, Alfredo Chaguri Júnior, contou que na semana passada os produtores rurais perderam centenas de litros de leite e hortaliças, que não puderam ser transportados a laticínios e CEAGESP ou feiras livres, devido à ausência de pontes ou estradas destruídas. Foram destruídas 32 pontes na zona rural, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Infraestrutura.
Na Serra – A grande notícia foi a informação de que a concessionária da malha da Rodovia Marechal Rondon, no trecho de Botucatu, confirmou que até a próxima quinta-feira, 20, deve liberar a Serra, onde existem pedras e barro que caíram dos taludes das encostas.
Ferroviária – Na área urbana, a Associação Atlética Ferroviária vem retomando a normalidade. O presidente do clube, João Chavari, afirmou que aproximadamente R$ 500 mil serão utilizados na recuperação de áreas, como piscinas, academia, ginásios, e o total pode chegar a R$ 1 milhão, considerando as obras de reconstrução de muros, grama sintética dos campos e a recuperação de energia e gás. “Só de gás natural, um projeto que concluímos há pouco tempo, investimos cerca de R$ 300 mil e perdemos tudo com o alagamento”, relatou o presidente da AAF.
O dirigente do clube também reclamou da empresa Rumo ALL, que teria jogado pedras de gabiões dentro do ribeirão, que provocou alagamento no clube, e lembrou que há cerca de três anos tem ações na Justiça contra a empresa concessionária da ferrovia em Botucatu.
Jornal Leia Notícias – Haroldo Amaral