01 de janeiro, 2025

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Botucatu participa de Movimento anti-Dilma e faz ato de apoio à Lava Jato

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O movimento Vem Pra Rua (VPR), que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff, promove atos de apoio às investigações de corrupção na Petrobras em nove capitais e outras quatro cidades neste sábado (17).
Há manifestações marcadas em São Paulo, Belo Horizonte, Botucatu, Brasília, Curitiba, Goiânia, Ipatinga (MG), Natal, Recife, São Luis, Sorocaba (SP), Uberlândia (MG). Outros grupos militantes pró-impeachment, como o Nas Ruas, também devem participar.

Segundo o porta-voz Rogério Chequer, o grupo protestará principalmente contra a decisão tomada em setembro pelo STF (Supremo Tribunal Federal) de desmembrar uma investigação da Lava Jato sobre suspeitas de desvios no Ministério do Planejamento.

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A decisão a favor do fatiamento abre caminho para tirar das mãos do ministro do STF Teori Zavascki e do juiz federal Sérgio Moro casos ligados à operação que não tenham conexão direta com o escândalo da Petrobras.
“Quem está mais qualificado do que o Moro e a equipe de Curitiba para investigar os desdobramentos? Ficamos preocupados com esses movimentos recentes do STF, como o fatiamento e as liminares [que barraram o rito de impeachment proposto por Cunha]”, afirma Chequer.

Além disso, diz Chequer, há temores dentro dos movimentos de que o governo federal esteja influenciando o trabalho da Procuradoria Geral da República, comandada por Rodrigo Janot.
“Há uma seletividade nos encaminhamentos da PGR. Por que uma denúncia feita em maio contra a Dilma, por exemplo, ainda não foi analisada?”, questiona, apontando também que a Procuradoria “é pouco eficiente” para dar encaminhamento ao processos contra políticos.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acusado de receber propinas e manter contas na Suíça, deve ser poupado das críticas.
“Se nós formos bater no Cunha, vamos ter que bater nos outros 50 políticos na lista do Janot, como o Renan Calheiros (PMDB-AL), e não temos gente suficiente para isso. Precisamos nos concentrar em quem faz mais mal para o país agora, que é a Dilma”, afirma Chequer, que assinou nesta semana um novo pedido de impeachment contra a petista escrito pelos juristas Miguel Real Jr. e Hélio Bicudo.

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Anunciados apenas nesta semana, os protestos deste sábado devem ser menores do que os que ocorreram em abril e agosto, prevê. “É um outro modelo, não sabemos se vão mil pessoas ou se vão 50”, diz Chequer.
Na segunda (19) o Vem Pra Rua promove outra manifestação em São Paulo, às 18h, no Largo da Batata, a favor do impeachment imediato de Dilma. Chequer diz que a intenção é que, depois desse primeiro ato, as marchas sejam replicadas diariamente em outras capitais brasileiras.

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