28 março, 2024
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A mãe de um aluno de 6 anos da rede municipal de ensino de Botucatu está inconformada com o risco que o seu filho correu na última segunda-feira, 6, na escola Professora Nair Amaral, no bairro 24 de Maio.
De acordo com Franciane Silva, de 30 anos, seu filho de 6 anos, sai às 17h15 da escola. Eles moram há poucos quarteirões do local, então ela subiu a pé para buscar o garoto, quando estava no meio do caminho encontrou com uma vizinha, bastante nervosa, que disse para ela ir rápido porque o menino estava sozinho, do lado de fora da escola, e o prédio da escola estava fechado.
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A mulher, grávida, disse ter corrido até a frente da escola e chegou no local por volta das 17h10 e foi surpreendida com seu filho sozinho na calçada e antes do horário da saída.
Ela foi tentar entrar na escola com seu filho e encontrou a porta de vidro fechada. Quando conseguiu chamar a diretora, segundo relato da mãe, foi informada que a porta estava trancada porque uma cadela, da raça pitbull, do caseiro da escola, estava solta e eles estavam com medo.
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Franciane disse que ficou ainda mais indignada, porque o filho dela ficou trancado para fora, com o cachorro solto, correndo risco. A diretora teria dito que não sabia que o menor havia saído da escola. Na unidade de ensino, a mãe foi informada que seu filho havia brigado com uma menina da sala e a professora ordenou que as duas crianças, acompanhadas de outro coleguinha, todos com apenas 6 anos, fossem sozinhos à diretoria. “Conseguimos ver pelas imagens das câmeras da escola que as crianças não foram. Eles tem seis anos apenas. A professora tinha obrigação de acompanhar ou mandar algum adulto responsável. A menina e o coleguinha foram para o banheiro e meu filho, com a porta estava aberta, saiu e ninguém viu”, conta a mãe.
Segundo ela o portão fica sempre aberto, assim como a porta da escola. “É um perigo isso. O meu filho, aluno da escola, de apenas seis anos, saiu e ninguém viu. Não tinha um porteiro, um vigia, ninguém. Ele ficou das 16h45 até às 17h10 lá fora, sozinho. E se alguém leva o meu filho? E se ele fosse atropelado ou atacado pelo cachorro? Atrás da escola tem um rio, ele poderia ter caído e se afogado. Graças a Deus não aconteceu nada, mas poderia ter sido uma tragédia”, alerta Franciane, reclamando de falta de segurança para os alunos da escola.
O Leia Notícias entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Botucatu e passou o ocorrido.
Através de nota, a Prefeitura admitiu que houve falha e que medidas administrativas serão tomadas para que não ocorram novos fatos como este.
Abaixo, a resposta enviada pela Prefeitura:
“A secretária de Educação, Lucilene Cota, esteve reunida ontem com a equipe da escola, que admitiu falha no monitoramento do aluno em questão. Medidas administrativas serão tomadas para que fatos como este não voltem a ocorrer”
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