28 março, 2024

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Botucatu: Justiça condena 4 mulheres que deram suporte para bando que atacou agência bancária na cidade

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Quatro jovens foram condenadas no mês passado a nove anos de prisão em regime fechado, na 2ª vara Criminal de Botucatu pelo crime de associação à organização criminosa e cumprem pena na Penitenciária Feminina de Votorantim (SP).

Karine Olivo Bittencourt, de 31 anos, formada em direito, Camila Alves da Silva Miranda, de 25 anos, tinha curso superior em estética, Naomi Winnie de Franca, 26 anos, era babá e Kelly Aparecida Monteiro Senhorinho, de 23 anos trabalhava como autônoma.

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As amigas são acusadas de integrar o bando do “novo cangaço”, um grupo de assaltantes formado por várias células que explodia agências bancárias e sitiava quartéis, delegacias e outros postos policiais.

Segundo a Polícia Civil, as jovens ajudaram a socorrer e a dar fuga para os líderes da quadrilha, os irmãos Carlos Wellington Marques de Jesus e Carlos Willian Marques de Jesus, 36, conhecidos também como os “gêmeos do crime”. Carlos Willian, chamado de “Grandão”, havia sido baleado em tiroteio com policiais militares no roubo ao Banco do Brasil de Botucatu, em 29 de julho do ano passado. Carlos Wellington, conhecido como “Irmão do Grandão”, também participou da ação, de acordo com policiais. A agência ficou destruída com a explosão. Os ladrões roubaram R$ 2 milhões.

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As investigações apontaram que no dia 2 de agosto de 2020, quatro dias após o roubo, Carlos Wellington, já havia sido resgatado pelas mulheres. O grupo retornava para São Paulo, em dois veículos, quando um dos carros apresentou problemas mecânicos logo após a praça de pedágio da SP 280, altura do km 201, em Itatinga.

O automóvel quebrado era um Hyundai HB-20 preto. Policiais militares rodoviários se aproximaram do carro para oferecer ajuda. No veículo estavam o motorista Ademir Venrtura da Silva, 42, a autônoma Kelly, uma criança filha do casal e um homem identificado como Willian Ivan da Silva. Logo em seguida estacionou atrás do veículo preto um Hyundai Creta branco, com Karine, Camila e Naomi a bordo. As três disseram aos policiais que eram amigas dos ocupantes do outro veículo e que todos tinham ido a Botucatu para passear e andar de bicicleta.

Os PMs consultaram o documento de Ademir e constataram que ele tinha antecedente criminal, mas não era procurado. No momento em que os PMs se preparavam para liberar o Hyundai HB-20, o homem que se apresentou como Willian entrou no Hyundai Creta, que saiu em alta velocidade. Os policiais desconfiaram e acionaram os colegas da base de Tatuí, alertando para abordar o Creta branco.

Antes da interceptação do carro, já perto do pedágio de Boituva, o homem com documento em nome de Willian pulou do carro, entrou em uma plantação de cana de açúcar e sumiu. As quatro mulheres e Ademir acabaram presos e disseram ser inocentes.

Os policiais apuraram que o homem que havia pulado do carro era um dos gêmeos que tinham participado do roubo em Botucatu. E só tiveram a certeza de que era o Carlos Wellington, porque ele não tinha ferimentos no corpo. O baleado era o Carlos Willian. O telefone celular de Karine foi apreendido e no aparelho havia mensagens para a esteticista Camila sobre o resgate dos gêmeos.

Além disso, no carro dela foram encontrados medicamentos e materiais usados em primeiros-socorros, provavelmente usados para curativos em Carlos Willian.

Além das quatro jovens, a juíza Cristina Escher também condenou Ademir. A pena dele é de dez anos e seis meses. Os réus não podem apelar em liberdade.

Fonte: Uol

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