05 maio, 2024

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Botucatu: Indústrias da Cidade já demitiram mais de 50 trabalhadores devido a paralisação da economia

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As demissões de trabalhadores em Botucatu começaram no final da semana passada e já somam 58 operários metalúrgicos e mecânicos, até esta quinta-feira, 16.

A Irizar do Brasil, empresa fabricante de ônibus, demitiu 20 trabalhadores. A Tecnaut, fabricante de peças e equipamentos agrícolas, demitiu 28 empregados, e outros 10 trabalhadores de pequenas empresas do setor fizeram homologações de demissões e comunicaram o Sindicato dos Metalúrgicos, segundo informou o presidente da entidade, Claudio Beiço.

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“Estamos aguardando um agendamento para tentar reverter as demissões na Tecnaut. A empresa informou que não dava para fazer acordo por causa do corte da produção. Enviamos mensagem para todas as empresas, sugerindo que não ocorressem demissões e buscássemos acordos. Não houve contato, pois mudaram também as pessoas da direção com quem negociávamos. Estamos tentando reverter essas demissões”.


As demissões estão ocorrendo ao mesmo tempo em que o Sindicato dos Metalúrgicos está tentando negociar alternativas contra elas, como ocorreu na Embraer, Caio Induscar e Irizar do Brasil.

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“Na Irizar do Brasil, 99% dos trabalhadores aderiram à proposta de redução de jornada de trabalho e salários. Todos os benefícios do Acordo Coletivo foram mantidos”, afirmou o Sindicalista. “O acordo vale por 180 dias e só implica em redução de salários e jornada de trabalho, sem mexer nos direitos do Acordo Coletivo”, saliento

A Embraer, ao longo dos primeiros meses, ajustou sua força de trabalho e, na última quarta-feira, implantou uma nova forma de trabalho e salários, como a redução da jornada de trabalho e salários, implantação de home Office, e trabalhadores em casa, no chamado Layoff.


Negociaram, até o momento com o Sindicato, a Embraer, Irizar e Caio. “Na Embraer o novo sistema começou na quarta-feira. Estamos negociando com várias empresas de Botucatu e região a redução de jornada de trabalho e salários nesse período de queda da produção devido a pandemia”, garantiu o sindicalista.

Comércio
No comércio e serviços, apesar da pressão do empresariado, não estão ocorrendo demissões. Segundo o presidente do Sindicato dos Comerciários, Sério Ortiz, alguns lojistas procuraram a entidade para propor suspensão de contratos de trabalho para implantação das reduções de jornada de trabalho e salários.

“Não temos registrado demissões nos últimos dias, mas fomos procurados por algumas empresas propondo redução da jornada de trabalho e salários nesse período de pandemia. Estamos abertos para negociações que tenham como objetivo proteger o emprego do comercio”, afirmou Sérgio Ortiz.

Jornal Leia Notícias – Haroldo Amaral

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