05 maio, 2024

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Botucatu: HC contesta matéria sobre mortes de recém-nascidos no hospital

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O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, atribui como equivocadas as informações e críticas que dão conta de mortes de crianças após o parto na Cidade.

Informações divulgadas no último final de semana, por um site e rádio AM de Botucatu, atribuem que dez crianças menores de doze meses de idade morreram por complicações da gestação ou durante o parto, no último mês. O levantamento teria ocorrido por meio de notas funerárias e salienta que todas as crianças foram sepultadas no próprio município. Segundo a assessoria do Hospital, o levantamento apresentado não condiz com a realidade da unidade de saúde.

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A informação divulgada pelos veículos de comunicação não esclareceram as causas das mortes, tampouco se as mães passavam por problemas ou gestação de risco. Por meio de nota oficial enviada ao Leia Notícias, a unidade hospitalar, que atende a mais de 68 municípios da região, ressalta que os casos atendidos são de “alta complexidade”.

Segundo a nota emitida pelo serviço público, “os números citados na reportagem não demonstram aumento no número de óbitos neonatais do HCFMB: no ano de 2017 foram registrados uma média de 6 óbitos fetais/mês, sendo a mesma média apresentada neste primeiro semestre de 2018”, explica o hospital.

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O documento emitido salienta a diferença entre óbitos fetais e óbitos neonatais precoces (0 a 7 dias de nascimento), o que não é citado pelos dados coletados pela reportagem. O Hospital ressalta que integra a Comissão Estadual de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, que analisa e apura todos os óbitos maternos, fetais e infantis ocorridos na unidade.

O comitê citado acima é composto por representantes municipais, estaduais e do próprio HC, que estudam os casos individualmente, com o intuito de investigar os óbitos maternos, infantis e fetais segundo critérios estabelecidos de acordo com a realidade.

De janeiro a abril, o HCFMB realizou mais de 840 partos entre os classificados como naturais e por meio de cesariana. No mesmo período de 2017 a unidade registrou 757 procedimentos desta natureza.

Procurada, a assessoria de imprensa da Unimed, responsável pela gestão da Misericórdia Botucatuense, não atendeu às ligações da reportagem.

 

Leia a íntegra da Nota enviada e assinada pela Assessoria de imprensa do HCFMB:

“O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) esclarece as questões abordadas no último sábado pela Rádio Municipalista, no programa “A Marreta”, e inseridas na matéria do site botucatuense Agência 14 News, de título “Em menos de um mês, Botucatu registrou dez mortes de crianças de zero ano, aponta levantamento”.

O HCFMB informa que os dados apurados pela reportagem, baseados em notas funerárias, não condizem com a realidade do nosso Hospital. A Maternidade do HCFMB é um serviço de alta complexidade, que atende 68 municípios da nossa região, recebendo diariamente casos graves, como gestação de alto risco, prematuros extremos, má formação fetal e doenças maternas graves.

Os números citados na reportagem não demonstram aumento no número de óbitos neonatais do HCFMB: no ano de 2017, foram registrados uma média de 6 óbitos fetais/mês, sendo a mesma média apresentada neste primeiro semestre de 2018. É importante ressaltar que há diferença entre óbitos fetais e óbitos neonatais precoces (0 a 7 dias de nascimento), o que não é citado pelos dados coletados pela reportagem.

O HCFMB faz parte da Comissão Estadual de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, que analisa e apura todos os óbitos maternos, fetais e infantis ocorridos em nosso Hospital. O comitê conta com representantes municipais, estaduais e do próprio HC, que estudam caso a caso, com o intuito de investigar os óbitos maternos, infantis e fetais segundo critérios estabelecidos de acordo com a realidade.

O HCFMB reitera que trabalha com foco no atendimento de excelência ao paciente, e busca sempre aprimorar e melhorar seu atendimento, em qualquer serviço.”

 

Fonte: Jornal Leia Notícias

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