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A cidade de Botucatu, no interior do estado de São Paulo, que tem se destacado nas medidas de prevenção à Covid-19 (cidade com mais de 100 mil habitantes no Estado com menor índice de mortalidade e 2ª com menor letalidade), também apresenta forte tendência para uma rápida retomada da economia.
O primeiro dado que comprova isso é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Governo Federal, que apontou saldo muito positivo na criação de postos de trabalho no município no ano.
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O saldo de geração de empregos alcançou o número positivo de 1081 postos de trabalho em 2021, nos setores do Comércio, Serviços, Indústria, Agropecuária e Construção Civil.
“Estamos percebendo essa retomada com a criação de postos de trabalho. É muito bom ver todos os setores contratando e gerando oportunidades à nossa população. Continuaremos trabalhando com investimentos na Cidade para que, além de oferecerem qualidade de vida aos moradores, sejam atrativos para empresas que queiram crescer e se desenvolver aqui”, afirmou o Prefeito Mário Pardini.
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Mas afinal, o que Botucatu tem de diferente?
A “Terra dos Bons Ares”, como é conhecida a Cidade, participa de um estudo promovido pelo Ministério da Saúde, Universidade de Oxford, laboratório Astrazeneca, Unesp e Prefeitura, para conhecer a eficácia do imunizante contra a Covid-19 quando aplicado em massa.
Toda a população maior de 18 anos recebeu a primeira dose da vacina contra o coronavírus e receberá a segunda dose neste mês de agosto. Mesmo com apenas uma dose aplicada na maior parte dos botucatuenses, o resultado já começa a aparecer na diminuição expressiva de novos casos, internações e mortes em decorrência da doença.
Para o mercado empresarial, Botucatu está muito bem servida de conhecimento científico e técnico. Além de dois campi da Unesp, a Cidade possui uma Fatec, uma Etec e unidades do Sistema S (SENAI, Sebrae e Senac), além de diversas universidades privadas, que garantem qualificação profissional à população.
Além da mão de obra especializada, Botucatu já possui em seu território grandes empresas metalúrgicas, como a Caio, encarroçadora de ônibus urbanos, a Irizar, que atua com o transporte rodoviário, a Embraer, que tem importante parte de sua produção nacional sendo executada na Cidade, e de outros ramos, como a Eucatex, que atua na construção civil, indústria moveleira e revenda madeireira. Com isso, o município se torna atrativo também para empresas prestadoras de serviços e fornecedoras de insumos para essas grandes instituições.
“Botucatu está pronta para a retomada plena da economia. Medidas sanitárias responsáveis adotadas durante a pandemia, aliadas à uma administração que priorizou dotar o município de infraestrutura básica completa para oferecer às empresas que aqui querem aportar, já estão mostrando resultados claros, sendo exemplo a instalação no município da maior indústria de revestimento cerâmico do país. Além dessa infraestrutura, nossa localização geográfica faz com que o escoamento da produção industrial atinja os grandes centros de consumo, outro grande motivo que justifica a retomada”, citou Junot de Lara Carvalho, Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda.
Outro detalhe importante são os recursos que a Cidade oferece às empresas, como a ampla rede de gás natural encanado, espalhada por toda a Cidade e área rural, e também a capacidade hídrica.
Uma das maiores obras do estado de São Paulo está sendo executada em Botucatu. Uma barragem de acumulação de água, a barragem do Rio Pardo, que garantirá a autossuficiência no abastecimento de água no Município para a população e indústrias nas próximas 6 ou 7 décadas.
A represa a ser formada pela obra que já está em execução e tem previsão para estar concluída e operando em 2023, terá volume total de reservação de 9 bilhões de litros de água, com 566 metros de extensão e profundidade que varia entre 15 e 20 metros.
Empresas já apostam em Botucatu
Um exemplo claro de empresas que apostam em Botucatu para se instalar e expandir sua produção vem da Dexco. Com um investimento de R$ 600 milhões e capacidade de produção de 10 milhões de m² de revestimento cerâmico por ano, a companhia terá a primeira fábrica com tecnologia 4.0 desde sua inauguração, no Município. Todas as linhas de produção iniciarão seus trabalhos já robotizadas, com auto diagnóstico de máquinas e prontuários para manutenção via mobile.
O prazo de construção da planta é de aproximadamente 2 anos. A empresa estima a geração de 350 empregos diretos na região e planeja a entrega da primeira linha de produtos produzidos no local para 2023.
“Escolhemos Botucatu pensando na distribuição e no custo logístico, visto que aqui temos maior proximidade com os mercados em expansão do Centro Oeste e Nordeste do país, além de maior disponibilidade de gás natural. Além disso, outro fator é a proximidade com outras fábricas da companhia, como a de pisos laminados de madeira em Agudos e a de louças e metais em Jundiaí”, explicou Antônio Joaquim de Oliveira, presidente da Dexco, durante coletiva do anúncio da vinda da empresa para Botucatu, no dia 16 de julho.
Infraestrutura disponível
O principal investimento no Município visando a geração de novos empregos e a atração de novas empresas é a construção do Distrito Industrial 4. Localizado ao lado do Distrito 3, a área já teve as ruas abertas, instalação de guias e sarjetas e da estrutura de energia elétrica e esgoto.
A expectativa do Poder Público Municipal é de que até o fim de 2021 o local já esteja totalmente pronto para receber novas empresas e indústrias, com 140 lotes de 1.000 m² cada.
Ao todo são mais de 67 mil m² de terraplenagem e abertura de ruas executados; mais de 3 km de infraestrutura para drenagem de águas pluviais concluídas; e implantação da rede de energia elétrica e iluminação com luminárias de LED, contabilizando 113 postes e pontos de luz com potência de 150W.
Outro local que o Município disponibiliza para a instalação de empresas é o Parque Tecnológico, que já abriga 10 empresas de tecnologia em salas e laboratórios, outras 6 em seu espaço de coworking, e 6 em áreas externas (terrenos), viabilizando a construção de suas plantas.
O Parque gerencia ainda mais duas incubadoras, que possuem outras 12 empresas em funcionamento.
G1