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Com temperaturas cada vez maiores e a proximidade do verão, os botucatuenses passam a buscar opções em meio à natureza para se refrescar. Algumas das atratividades são as cinco cachoeiras (entre 80 catalogadas no município) para acesso público. Um desses pontos turísticos é o Parque Municipal Cascata da Marta que concentra uma das maiores e mais visitadas cachoeiras de Botucatu. O espaço, no entanto, passa por um extenso processo de revitalização que já dura uma década.
Agora, a liberação do complexo para o público geral parece estar mais próxima. Segundo posicionamento da Prefeitura de Botucatu, 95% das obras de revitalização da Cascata da Marta estão concluídos. A previsão de entrega é para a primeira quinzena de novembro, data que já foi postergada por diversas vezes (a última estimativa, dada em janeiro, previa que o espaço seria reinaugurado em junho, o que não ocorreu). O dia específico não foi informado pela gestão municipal.
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A nota emitida pela Prefeitura de Botucatu reforça que o contrato com a empresa responsável pela obra termina em 3 de dezembro. A revitalização custará R$ 1,6 milhão e ocorre com recursos do Fundo de Interesses Difusos (FID). O projeto contempla transformação total na estrutura, a fim de garantir maior segurança e acessibilidade aos visitantes, incluindo pessoas com deficiência (PCD).
Para isso, estão sendo implantadas iluminação artificial, centro receptivo com salas de audiovisual para acomodar até 40 pessoas, banheiros, área de estacionamento para 44 carros de passeio, 4 ônibus e motocicletas, entre outras atratividades.
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O espaço contará com duas novas trilhas de acesso à cachoeira, sendo uma totalmente adaptada a cadeirantes e pessoas com limitação de locomoção, com piso intertravado. Ambas terão mirantes com vista panorâmica. A trilha de acesso à cachoeira passa por readequação e contará com instalação de acessórios de segurança, degraus regulares e piso de madeira.
Devido aos trabalhos, o acesso do público está proibido, com monitoramento ocorrendo por parte da Guarda Civil Municipal (GCM) e tendo a instalação de placas indicativas sobre as obras e os perigos encontrados ainda no local. Mas, isso não é impedimento para que dezenas de banhistas venham a se arriscar nos dias de intenso calor, principalmente aos fins de semana e feriados.
Jornal Leia Notícias por Flávio Fogueral