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O primeiro dia de flexibilização das atividades comerciais em Botucatu foi de intensa movimentação de consumidores nesta segunda-feira, 1° de junho.
A reabertura está contida no decreto emitido na sexta-feira, 29 de maio, pelo prefeito Mário Pardini e vai ao encontro do proposto pelo governo do Estado. Botucatu está na fase 3 do programa paulista, que possibilita a liberação de diversas atividades econômicas como comércio, shopping, igrejas, bares, restaurantes, escritórios, salões de beleza, entre outros.
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Na Rua Amando de Barros, principal corredor comercial e Empresarial de Botucatu um grande fluxo grande de pessoas ocorreu durante todo o dia, em sua maioria de quem buscava quitar alguma conta ou boleto. A principal novidade foi a permissão de acesso de clientes ao interior das lojas, mediante novas regras. As grandes redes também reabriram as portas, diferente do sistema anterior, que consistia em delivery ou drive-thru e que priorizava os pequenos estabelecimentos.
Pelas novas regras só pode acessar o interior 1 cliente a cada 10 metros quadrados da área total (conforme o alvará). As empresas devem disponibilizar álcool gel na entrada e organizar filas para os clientes que aguardam atendimento com distância de 2 metros. O uso de máscaras é obrigatório em qualquer situação. Fiscais da Prefeitura percorreram os principais corredores comerciais para averiguar qualquer desrespeito às novas normas. Pelo decreto, as informações podem culminar em advertência, cassação do alvará ou multa.
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Mesmo assim, era possível encontrar diversos botucatuenses sem o uso do acessório pela Amando de Barros. Diversas filas foram formadas em frente às lojas e agências bancárias. Alguns estabelecimentos não faziam a marcação de distância no solo na parte externa.
As regras devem ser modificadas a cada 14 dias, conforme o índice de contágio e casos positivos deede coronavírus em Botucatu. Até esta segunda-feira, 1° de junho, eram contabilizadas 279 pessoas positivas da doença desde o início da pandemia, com sete mortes.
O retorno do comércio tende a dar um respiro para a economia botucatuense, afetada pela pandemia de Covid-19. Nós dois meses de quarentena, mais de 3100 trabalhadores foram demitidos das empresas locais, em todos os segmentos. O comércio foi um dos mais afetados, com 623 demissões no período de quarentena, registrando 344 e 279 desligamentos em março e abril, respectivamente.
Flávio Fogueral – Jornal Leia Notícias