23 abril, 2024
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (19) que não planeja impor um lockdown para todo o país. Entretanto, o democrata defendeu o uso de máscaras em público enquanto durar a pandemia do novo coronavírus.
“Usar máscara não é um ato político, e sim um dever patriótico”, disse Biden, após reunião com governadores.
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Para o presidente eleito, um confinamento total nos Estados Unidos seria “contraproducente”. “Cada região, cada área, cada comunidade, tem diferenças”, justificou Biden.
Na semana passada, o presidente Donald Trump — que tem se recusado a admitir a derrota nas eleições presidenciais — disse esperar que o “próximo governo” não imponha um lockdown. O republicano não citou Biden nominalmente na declaração, mas admitiu, como raramente tem acontecido, que pode não estar na Casa Branca a partir de janeiro de 2021.
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O número de mortos por Covid-19 nos EUA passou de 250 mil na quarta-feira. Por causa do agravamento da pandemia no país, cada vez mais intensa no interior, as autoridades americanas de saúde pediram que as pessoas não viajem para o feriado de Dia de Ação de Graças, na próxima quinta-feira.
Na entrevista coletiva, Biden também criticou a atitude de Trump em não reconhecer que perdeu as eleições e não dar início a uma transição. “Infelizmente, meu governo não conseguiu ter acesso a tudo o que precisamos”, disse o presidente eleito a governadores de 10 estados.
Um dos problemas mencionados por Biden é a falta de acesso a documentos da força-tarefa de aceleração das produções e pesquisas das vacinas. Trump, inclusive, chegou a acusar farmacêuticas de atrasarem propositalmente o resultado positivo dos estudos para revelá-los somente depois do anúncio da vitória do democrata nas eleições.
Sobre essa recusa do republicano em admitir a derrota, o presidente eleito disse a jornalistas que Trump está enviando ao mundo “mensagens incrivelmente danosas para a democracia” e chamou o republicano de “o mais irresponsável presidente da história americana”.
“É totalmente irresponsável. Mostra ao mundo uma mensagem horrível sobre quem somos como país”, afirmou Biden.
A ofensiva de Trump para reverter os resultados continua. A campanha dele mira agora em Michigan, ao convocar deputados republicanos à Casa Branca para mudar o veredito das urnas; e em Wisconsin, onde o presidente derrotado desembolsou US$ 3 milhões para forçar uma recontagem em condados urbanos onde Biden venceu com ampla margem.
Apesar das acusações de Trump, nenhuma prova de fraude foi demonstrada até o momento. Mesmo governadores do Partido Republicano em alguns estados reconheceram a vitória de Biden, assim como diversos líderes mundiais aliados da Casa Branca. Agências do governo americano e a OEA também não encontraram irregularidades.
Fonte: Yahoo!
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