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Entrou em vigor ontem o decreto que proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas nos bares, restaurantes, lanchonetes e feiras de Belo Horizonte (MG). A medida, editada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD), visa conter a circulação de pessoas e “comportamentos que aumentem o risco de contágio” do novo coronavírus.
Mesmo assim, não há mudanças sobre horários de funcionamento ou capacidade máxima de clientes nos espaços. A obrigatoriedade do uso de máscara e o distanciamento social também seguem valendo. Demais alimentos e bebidas não alcoólicas podem ser oferecidas aos clientes.
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Segundo o balanço mais recente do governo de Minas Gerais, a capital do estado acumula 55.956 casos de covid-19 registrados desde o início da pandemia – 1.696 pessoas morreram.
O decreto do município se baseia em “análises sistemáticas dos indicadores epidemiológicos e de capacidade assistencial” feitas pelo comitê local de enfrentamento à doença.
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Em nota, a Abrasel-MG (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais) afirmou que não há levantamentos que responsabilizem o setor por altas nos casos e mortes de covid-19. A entidade disse ainda que os estabelecimentos cumprem os protocolos e que teme aumento de eventos clandestinos.
Restrição de eventos
A decisão da prefeitura de Belo Horizonte afeta também a realização de eventos gastronômicos, shows e espetáculos, com a suspensão de licenciamentos.
Eventos natalinos, com iluminação ou decoração especial, vão demandar pedido específico e não podem ter divulgação prévia. Já apresentações em teatros com público sentado e alvará vigente seguem liberadas.
Fonte: Jornal Metro