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Arquimedes Borges, defensor e empresário do Noroeste de Minas, afirma que é preciso solucionar o problema do grande número de assentados da região que ainda não possui os títulos de suas terras. Segundo ele, o Noroeste de Minas “é uma das maiores áreas do Estado em número de assentados.
Na avaliação de Arquimedes Borges, “sem a preocupação quanto à formalização das propriedades rurais destas pessoas, seguiremos vendo muitos destes assentamentos vivendo situações de grande precariedade e abandono, o que é um problema social muito grande”.
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Por isso, pontua, “é preciso também colocar essa situação como uma das prioridades em termos de política. Isto porque os deputados de fora que, no passado, já foram votados pelo Noroeste não estão preocupados com a nossa região. Mas deveriam”.
- Segundo Arquimedes Borges, “essa é uma causa que precisa ser trabalhada com empenho”
Em 2014, Minas Gerais possuía mais de 300 assentamentos, cada um deles com capacidade para mais de 20 mil pessoas. “No Noroeste está o maior número. E essas pessoas precisam de uma certeza na vida.
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Elas não podem viver à margem, se produzem, se colaboram para a economia. Em sua maioria, são pequenos agricultores que merecem o título de suas terras”, aponta o defensor do Noroeste mineiro.
“Ao longo de toda a minha trajetória, vejo que o pequeno produtor ainda é relegado ao isolamento. E isso é errado. Acredito que a união da força dos pequenos, médios e grandes pode levar a grandes conquistas. Estamos falando de famílias que tiram o seu sustento por meio da agricultura familiar. Tem jeito. Basta querer”, completa Arquimedes Borges.
- « Grande preocupação com essas famílias »
Arquimedes Borges afirma ter grande preocupação com essas famílias porque, assim como eles, seus pais também foram pequenos produtores rurais. E sua história está ligada a isso.
“Eu sou um produtor rural. Sei bem como é tirar o sustento da terra”, diz. Agora, para que o cenário mude, ele acredita que é preciso dar ao Noroeste de Minas uma voz própria, de alguém que viva a realidade dos moradores da região.
“Não vamos a lugar algum sozinhos. E minha proposta, para mudar a realidade dos assentados e de muitas outras famílias, é que a gente coloque na Câmara dos Deputados, onde acontecem todas as decisões do País, uma pessoa que viva o Noroeste. É preciso eleger essa pessoa e elegê-la bem. Para que ela lute pelo Noroeste Mineiro com todas as forças e dê à região a atenção que ela merece”, conclui.