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Com um post na web, a vida de um menino de quase 2 anos se transformou. A família do pequeno Allan, de São José do Rio Preto (SP), conseguiu encontrar um “anjo sem asas” de Sarapuí (SP), que aceitou doar o fígado para a criança que enfrentava uma doença grave.
“Ele nasceu bem, mas depois de uns 20 dias eu percebi que ele começou a ficar amarelo. Foi colhido exame de sangue, que apresentou alterações e aí o bebê foi internado. Descobriram que o Allan nasceu sem a vesícula e a consequência foi atresia de vias biliares”, explica Letícia Barboza Canossa, mãe de Allan.
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A doença que ataca o fígado evoluiu rapidamente e com quase dois meses de vida o menino precisou passar por uma cirurgia na capital paulista. O procedimento não teve o resultado esperado e foi constatado que ele precisaria de um transplante.
“A gente viu que ele não poderia esperar pelo órgão de um doador falecido. Discutimos com os familiares sobre a possibilidade de transplante de doador vivo”, afirma Eduardo Antunes Fonseca, chefe do setor de transplantes do hospital Sírio Libanês.
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Familiares de Allan não puderam fazer a doação por fatores de risco e a mãe do menino encontrou ajuda com a associação “Anjos sem Asas”, que presta assistência a famílias que buscam por doadores de sangue e medula óssea.
Letícia Fiorentino, presidente da associação, conta que ficou sensibilizada com o desespero da mãe de Allan e publicou sobre o caso na rede social da “Anjos sem Asas” no dia 9 de outubro de 2019. No mesmo dia, o comentário de Lais da Silva, de Sarapuí, mudou o rumo da história do bebê.
“Eu também sou mãe, tenho uma filha de 10 anos e quando você vê uma mãe pedindo ajuda para salvar o filho, isso mexe com a gente”, diz Lais, que passou por uma série de exames que constataram a compatibilidade para o transplante.
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Procedimento
O procedimento foi um sucesso e, em poucos dias, Allan estava bem. Letícia, que intermediou o encontro do doador por meio da postagem, teve vontade de conhecer o menino.
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Depois de 10 meses, eles se encontraram em São José do Rio Preto e, para Letícia, ver o menino que aprendeu a lutar pra sobreviver com saúde e alegria a faz ter certeza que o esforço valeu a pena.
“Eu não tenho palavras pra agradecer a associação, Letícia e Lais, que foi a doadora. Uma pessoa que nem conhecia a gente e de uma hora para a outra quis doar. Ela batalhou com a gente para fazer esse tão sonhado transplante”, diz a mãe do menino.
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Fonte: G1