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A Polícia Civil investiga supostas agressões de um personal trainer a um aluno de uma academia em Bauru, no interior de São Paulo.
O caso ocorreu na terça-feira (2), mas o boletim de ocorrência foi feito no dia seguinte. Segundo o registro, o aluno de 33 anos relatou que a agressão começou após ele questionar o uso de meias para executar um exercício com o professor, que não aceitou o questionamento.
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Neste momento, ainda conforme o relato no BO, o personal trainer começou a xingar e ameaçar o aluno, afirmando que iria, caso o visse fora da academia, “lhe mandar para o hospital e lhe matar”.
O aluno também disse à polícia que, em meio à briga, o instrutor o pegou pela gola da camisa e o empurrou sobre a parede, agarrando no pescoço e dando três tapas no rosto dele.
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“Foi tudo muito rápido, fui questionar ele sobre alguns alunos treinarem de meia, e ele perdeu a cabeça em questão de 10 segundos. O lugar estava cheio, começou todo mundo a olhar. Além das agressões físicas, me abalou muito psicologicamente”, relatou a vítima.
A ocorrência foi registrada como lesão corporal e injúria. O caso é investigado pela Polícia Civil.
O que diz a academia?
Questionada sobre o caso, a academia confirmou que “houve um desentendimento entre um personal trainer, que não é funcionário da academia, e um aluno. Porém, não houve agressão”.
A instituição ainda ressaltou que o suspeito da agressão é um personal trainer que dá aulas particulares no lugar. “Ele não tem vínculo nenhum com a empresa”, diz o comunicado.
“Assim como outros personais que pagam mensalidade e dão aulas aqui dentro, ele usa um uniforme com a identificação de personal trainer, para diferenciar dos professores que trabalham em sala. No caso, estes sim são funcionários”, finaliza.
O g1 tentou contato com personal trainer para comentar sobre a denúncia, mas não conseguiu até a publicação desta reportagem.
Fonte: G1